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segunda-feira, 31 de março de 2025

3ª Série SAEB - Redação/Recomposição das Aprendizagens

 AGUARDE ORIENTAÇÃO DO PROFESSOR!

Redação: Organismos geneticamente modificados são transgênicos?

Texto 1: O Dilema da Fome e da Tecnologia

Imagine um mundo onde a fome é uma sombra constante, especialmente em regiões com climas desafiadores e solos pobres. A tecnologia dos Organismos Geneticamente Modificados (OGMs) surge como uma esperança, prometendo colheitas mais resistentes e nutritivas. No entanto, essa promessa vem acompanhada de debates acalorados sobre os riscos para a biodiversidade e a saúde humana. Será que o potencial de alimentar populações inteiras justifica os possíveis impactos negativos? Essa é a pergunta que nos guia hoje.

Texto 2: A História da Soja Transgênica no Brasil

No Brasil, a soja transgênica revolucionou a agricultura, impulsionando a produção e a economia. Mas essa transformação não veio sem controvérsias. A resistência a herbicidas, uma característica comum em plantas transgênicas, levou ao aumento do uso desses produtos, gerando preocupações ambientais e de saúde pública. A história da soja transgênica é um exemplo claro de como a tecnologia pode trazer benefícios e desafios simultaneamente, exigindo um olhar crítico e responsável.

Texto 3: O Futuro da Alimentação e a Biossegurança

À medida que a população mundial cresce, a busca por alimentos mais eficientes e sustentáveis se intensifica. Os OGMs podem desempenhar um papel crucial nesse cenário, mas a biossegurança é fundamental. Precisamos garantir que a utilização dessas tecnologias seja feita de forma ética e transparente, protegendo a saúde humana, o meio ambiente e a diversidade biológica. O futuro da alimentação depende de um equilíbrio entre inovação e responsabilidade.


E aí, pessoal! Preparados para um desafio que vai mexer com a cabeça de vocês? 🚀

Tema: Organismos Geneticamente Modificados são transgênicos? 🤔

O Desafio:

Vocês vão criar uma redação dissertativa-argumentativa TOP, explorando a fundo a seguinte pergunta: "Organismos Geneticamente Modificados (OGMs) são transgênicos?". Para isso, preparei um guia completo para vocês brilharem!

Passo a Passo da Missão:

  1. Leitura Atenta: Mergulhem nos textos motivacionais que preparei com carinho. Eles vão dar o pontapé inicial para as suas reflexões.
  1. Brainstorming (tempestade de ideias): Anotem todas as ideias que vierem à mente. Não se preocupem em filtrar agora, apenas capturem tudo! 💡
  1. Tese Poderosa: Qual é o seu ponto de vista sobre a questão? Definam uma tese clara e impactante. Essa será a espinha dorsal da sua redação.
  1. Argumentação Estratégica: Desenvolvam argumentos sólidos e consistentes para defender a sua tese. Usem evidências, dados, exemplos e raciocínio lógico para convencer o leitor. 📊
  1. Proposta de Intervenção: Apresentem uma proposta de intervenção criativa e viável para lidar com os desafios relacionados aos OGMs e transgênicos. Lembrem-se de que a solução deve respeitar os direitos humanos e a biodiversidade. 🌱
  1. Estrutura Impecável: Organizem a redação em parágrafos bem definidos: introdução, desenvolvimento e conclusão. Usem conectivos e palavras de transição para garantir a fluidez das ideias.
  1. Linguagem Formal: Adotem uma linguagem formal e evitem gírias ou expressões coloquiais. A redação deve ser clara, objetiva e precisa.
  1. Originalidade: Criem um texto original e autêntico. Não copiem trechos dos textos motivacionais ou de outras fontes. Mostrem o seu próprio pensamento! 🧠
  1. Revisão Final: Leiam e releiam a redação com atenção. Corrijam erros de gramática, ortografia e concordância. Uma redação impecável faz toda a diferença!

Dicas Extras para Arrasar:

  • Pesquisem em fontes confiáveis para enriquecer a sua argumentação.
  • Citem os autores e as fontes de pesquisa corretamente.
  • Use exemplos práticos e atuais para ilustrar os seus argumentos.
  • Sejam criativos e ousados na proposta de intervenção.

Formato:

  • A redação deve ser escrita em prosa, seguindo as normas padrão da língua portuguesa.
  • O texto deve ter entre 20 e 30 linhas.
  • Dever ser usado caneta azul ou preta.

Entrega:

  • Vocês têm uma semana para entregar essa missão.
  • Dediquem de 3 a 5 horas para realizar a tarefa com capricho.

Avaliação:

  • A avaliação será individual e levará em conta os seguintes critérios:

1,5 pontos

Clareza da Tese: Apresenta uma tese clara e concisa sobre a relação entre OGMs e transgênicos, demonstrando compreensão do tema.

2,5 pontos

Qualidade dos Argumentos: Desenvolve argumentos consistentes e relevantes, utilizando evidências e raciocínio lógico para sustentar a tese.

2,0 pontos

Precisão das Informações: Utiliza informações precisas e atualizadas sobre OGMs, transgênicos e biossegurança, demonstrando pesquisa e conhecimento do tema.

2,0 pontos

Proposta de Intervenção: Apresenta uma proposta de intervenção viável e detalhada, que aborda os desafios relacionados aos OGMs e transgênicos, respeitando os direitos humanos e a biodiversidade.

1,0 pontos

Estrutura e Coesão: Organiza o texto em parágrafos bem definidos (introdução, desenvolvimento e conclusão), utilizando conectivos e transições para garantir a fluidez das ideias.

1,0 pontos

Correção Gramatical: Emprega a norma culta da língua portuguesa, demonstrando domínio da gramática e ortografia.

Bora colocar a mão na massa e mostrar todo o potencial de vocês! 🚀

3ª Séries - Texto/Atividades sobre Aquecimento Global e Saúde Humana para Recomposição das Aprendizagens SAEB

Necessário o uso pedagógico do celular para realizar essa aula/atividade em sala, sob a responsabilidade do professor.

Mudanças Climáticas e Saúde: Os impactos do aquecimento global na população 

Homem em pé em frente a água

O conteúdo gerado por IA pode estar incorreto.

      As mudanças climáticas representam uma das maiores ameaças à saúde humana no século XXI. Com o aumento da temperatura global, diversos setores da sociedade são afetados, sendo a saúde pública um dos mais críticos.

     O aquecimento global não apenas altera os ecossistemas, mas também cria condições propícias para o surgimento e a propagação de doenças, além de agravar problemas de saúde já existentes.

   Neste artigo, Marielly Herrera, enfermeira especializada em controle de infecções hospitalares da Oleak, aborda quais são as principais doenças que podem impactar a saúde humana em virtude das questões climáticas. Boa leitura!

Como reduzir a emissão de carbono?

    Antes de abordarmos os impactos das mudanças climáticas na saúde, é importante destacar como cada indivíduo pode contribuir para a redução da emissão de carbono e mitigar esses efeitos negativos. Pequenas mudanças no dia a dia, como reduzir o consumo de carne vermelha e produtos ultraprocessados, ajudam a diminuir a poluição ambiental. Outras ações incluem optar por transportes sustentáveis, economizar energia e reduzir o desperdício de recursos naturais. A conscientização e a adoção dessas práticas são essenciais para enfrentar os desafios climáticos.

Quadro: Ações para Reduzir a Emissão de Carbono


Ação

Benefício

Reduzir o consumo de carne vermelha

Menor emissão de gases de efeito estufa

Preferir alimentos locais e sazonais

Redução do impacto ambiental do transporte

Optar por transporte público, bicicleta ou caminhada

Menos poluição do ar e emissões de CO₂

Economizar energia elétrica

Menor demanda por combustíveis fósseis

Reduzir o consumo de plástico e embalagens descartáveis

Menos resíduos e menor impacto ambiental

Reaproveitar e reciclar materiais

Economia de recursos naturais

Apoiar políticas sustentáveis e empresas responsáveis

Estímulo à adoção de práticas ecológicas

Impactos diretos e indiretos na saúde

       Na figura abaixo relacionamos os fatores de vulnerabilidade, problemas relacionados ao clima, exposição e o resultado para a saúde e para o sistema de saúde.

Linha do tempo

O conteúdo gerado por IA pode estar incorreto.

 Fonte: Who

Figura: Uma visão geral dos riscos à saúde sensíveis ao clima, suas vias de exposição e fatores de vulnerabilidade. As mudanças climáticas afetam a saúde direta e indiretamente e são fortemente mediadas por determinantes ambientais, sociais e de saúde pública.

     Os efeitos das mudanças climáticas na saúde são multifacetados. Eles podem ser diretos, como os causados por eventos climáticos extremos, ou indiretos, resultantes da alteração na qualidade do ar, da água e dos alimentos.

     A elevação da temperatura global pode levar a uma maior incidência de ondas de calor, associadas a doenças cardiovasculares e respiratórias, além de aumentar o risco de desidratação e insolação.

   De acordo com o Relatório Especial COP26 sobre Mudanças Climáticas e Saúde da agência de saúde da ONU – Organização das Nações Unidas, ações transformadoras em setores como energia, transporte, natureza, sistemas alimentares e financiamento são necessárias para proteger a saúde das pessoas.

     Segundo Tedros Adhanom Ghebreyesus, Diretor Geral da Organização Mundial da Saúde – OMS, “A pandemia da COVID-19 nos revelou as ligações íntimas e delicadas entre humanos, animais e nosso meio ambiente”. Ainda segundo o diretor “As mesmas escolhas insustentáveis que estão matando nosso planeta estão matando pessoas”.

Impactos em Números

 

A mudança climática influencia os determinantes sociais e ambientais da saúde, como ar limpo, água potável, comida suficiente e moradia segura.
– Entre 2030 e 2050, espera-se que a mudança climática cause 250.000 mortes adicionais por ano devido a desnutrição, malária, diarreia e estresse por calor.
– O custo dos danos diretos à saúde pode variar entre 2 e 4 bilhões de dólares até 2030.
– Áreas com infraestruturas sanitárias pobres, principalmente em países em desenvolvimento, serão as menos capazes de se preparar e responder a essas mudanças sem ajuda externa.
– Reduzir as emissões de gases de efeito estufa pode resultar em melhorias na saúde, especialmente através da redução da poluição atmosférica.

Doenças relacionadas ao clima

        Altas temperaturas aumentam os níveis de ozônio e outros poluentes do ar, agravando doenças cardiovasculares e respiratórias. O aumento dos níveis de pólen e outros alérgenos em condições de calor extremo pode exacerbar a asma que afeta cerca de 300 milhões de pessoas e as alergias.

        aumento das chuvas e enchentes também contribui para a disseminação de doenças de veiculação hídrica, como leptospirose e cólera. Inundações também podem contaminar fontes de água potável, levando a surtos de doenças infecciosas. A variabilidade das chuvas afeta o fornecimento de água doce, aumentando o risco de doenças diarreicas, que causam cerca de 760.000 mortes de crianças menores de cinco anos anualmente.

    As mudanças climáticas também podem prolongar as estações de transmissão de doenças transmitidas por vetores e alterar sua distribuição geográfica. Secas e inundações, que estão se tornando mais frequentes e intensas, poluem fontes de água e criam condições propícias para doenças transmitidas por insetos, como malária, denguezika e chikungunya e febre amarelaalém da Doença de Lyme, transmitida por carrapatos.

    As mudanças climáticas afetam a produção agrícola, podendo levar à escassez de alimentos e ao aumento de preços, resultando em desnutrição, que já causa 3,1 milhões de mortes por ano, e maior vulnerabilidade a doenças. A segurança alimentar também é comprometida pelo aumento de toxinas e patógenos em alimentos.

Estresse térmico e outros impactos

        Segundo Sandra Hacon, pesquisadora da Fiocruz, o estresse térmico é um dos impactos mais significativos da emergência climática na saúde. O aumento das temperaturas pode levar a condições como exaustão por calor e insolação, que são particularmente perigosas para idosos, crianças e pessoas com doenças crônicas. Além disso, o estresse térmico pode agravar condições cardiovasculares e respiratórias, aumentando a mortalidade durante ondas de calor.

    A pesquisadora também destaca que a emergência climática pode exacerbar desigualdades sociais e de saúde. Populações marginalizadas, que já enfrentam desafios de acesso a serviços de saúde, são as mais vulneráveis aos impactos das mudanças climáticas. Isso inclui comunidades rurais, indígenas e habitantes de periferias urbanas, que muitas vezes têm menos recursos para se adaptar às mudanças ambientais.

Populações em Risco

       Todas as populações serão afetadas, mas algumas são mais vulneráveis, como habitantes de pequenos estados insulares, regiões costeiras, megalópoles e áreas montanhosas e polares. Crianças em países pobres, idosos e pessoas com doenças pré-existentes são particularmente vulneráveis.

Mudanças Climáticas e as IRAS, existe correlação?

       Marielly salienta que embora a relação entre mudanças climáticas e IRAS não seja direta, os impactos climáticos podem criar condições que aumentam o risco de infecções relacionadas à assistência à saúde. Isso inclui a superlotação de hospitais, a pressão sobre a infraestrutura de saúde, o aumento de doenças infecciosas e o desenvolvimento de resistência antimicrobiana.

Aumento de Microrganismos Perigosos

      Durante um recente debate sobre o tema, especialistas destacaram que a elevação das temperaturas globais têm impulsionado o crescimento e a disseminação de microrganismos potencialmente letais, como o Candida auris. Esse fungo emergente é resistente a múltiplos antifúngicos e tem sido associado a surtos hospitalares, especialmente em ambientes de cuidados intensivos. As temperaturas mais altas favorecem sua proliferação, tornando-o um desafio crescente para os sistemas de saúde ao redor do mundo.

     Além do C. auris, o aquecimento global está criando condições ideais para a proliferação de outros patógenos preocupantes, como bactérias resistentes a antibióticos e vírus emergentes. 

“Temos uma tremenda proteção contra fungos ambientais por causa da nossa temperatura. No entanto, se o mundo está ficando mais quente e os fungos também começam a se adaptar a temperaturas mais altas. Alguns vão atingir o que chamo de barreira de temperatura”, disse Arturo Casadevall, microbiologista, imunologista e professor da Universidade Johns Hopkins, à Associated Press.

    Portanto, é essencial que os sistemas de saúde se preparem para esses desafios, fortalecendo práticas de controle de infecções e investindo em infraestrutura resiliente para mitigar os riscos associados às mudanças climáticas.

    A especialista reforça ainda que as mudanças climáticas representam um desafio significativo para a saúde global. É essencial que políticas públicas e ações individuais sejam tomadas para mitigar esses efeitos e proteger a população.

        A conscientização e a educação sobre os riscos associados às mudanças climáticas são fundamentais para promover uma resposta eficaz e sustentável. A saúde do planeta e a saúde humana estão intrinsecamente ligadas, tornando o combate às mudanças climáticas uma questão de saúde pública. Mudanças Climáticas e Saúde


Atividade sobre o texto:

De acordo com o texto, qual é um dos impactos diretos do aumento das chuvas e enchentes relacionados às mudanças climáticas na saúde pública?

A.   Diminuição dos níveis de ozônio e outros poluentes do ar.


B.   Estabilização do fornecimento de água doce.


C.   Diminuição da variabilidade das chuvas.


D.   Aumento da incidência de leptospirose e cólera.


E.   Redução da disseminação de doenças transmitidas por vetores.

   

Segundo o texto, qual das seguintes afirmações sobre os impactos das mudanças climáticas na saúde é verdadeira?

A.   A pandemia da COVID-19 não revelou as ligações íntimas e delicadas entre humanos,     animais e nosso meio ambiente.

B.   Ações transformadoras em setores como energia, transporte, natureza, sistemas                alimentares e financiamento são desnecessárias para proteger a saúde das pessoas.

C.   As escolhas sustentáveis que estão matando nosso planeta estão matando pessoas.

D.  Entre 2030 e 2050, espera-se que a mudança climática cause um aumento de 250.000        mortes adicionais por ano devido a desnutrição, malária, diarreia e estresse por calor.

E.   A mudança climática não influencia os determinantes sociais e ambientais da saúde.