segunda-feira, 12 de maio de 2025

Vistos nos cadernos, livro do aluno e envio de questões - 1ª, 2ª e 3ª Séries

ATENÇÃO!

1º, 2º e 3º EM

1 - Vistos nos cadernos e livro do aluno

Semana de 19/05 a 23/05. 

Colocar em ordem com aula e data


 2 - Podem enviar fotos das atividades dos 

resumos de aula pelo @izzibio

3 aulas = 6 questões

Recuperação = 2 questões 

enviar separado




segunda-feira, 5 de maio de 2025

Aula 3 - Resumo - 2ª Séries: Bioacumulação e Biomagnificação

 

Resumo sobre Bioacumulação e Biomagnificação

Conceitos Fundamentais

A bioacumulação refere-se ao processo pelo qual substâncias químicas são absorvidas e retidas pelos organismos, podendo ocorrer de forma direta, através do ambiente, ou indireta, pela ingestão de alimentos contaminados. O manganês, por exemplo, é um elemento que pode ser tóxico em altas concentrações e foi encontrado em níveis alarmantes em peixes do rio Doce, após o desastre de Mariana. Em 2017, a concentração de manganês nos peixes atingiu 880% em comparação aos níveis anteriores, superando em cinco vezes os limites estabelecidos pelas diretrizes brasileiras de qualidade da água.

Impactos na Saúde e no Ambiente

A exposição crônica ao manganês está associada a distúrbios neurodegenerativos e do sistema nervoso central. Além disso, a contaminação por metais pesados, como o mercúrio, é uma preocupação crescente, pois esses contaminantes podem ser absorvidos por organismos aquáticos e acumulados ao longo da cadeia alimentar. Os predadores de topo, como aves de rapina, apresentam as maiores concentrações de contaminantes devido à biomagnificação, que é o aumento da concentração de substâncias químicas à medida que se sobe na cadeia alimentar.

Monitoramento e Bioindicadores

Os bioindicadores são organismos utilizados para avaliar a qualidade ambiental, sendo a presença e as condições destes indicativos de contaminação. O biomonitoramento, que utiliza bioindicadores, é essencial para entender os impactos da contaminação ao longo do tempo. Estudos mostram que áreas impactadas pela contaminação apresentam deformações em insetos aquáticos, o que pode afetar todo o ecossistema e a biodiversidade local. Assim, a avaliação dos impactos ambientais e a compreensão dos processos de bioacumulação e biomagnificação são cruciais para a proteção da saúde humana e do ambiente.

Mapa Conceitual



Questões

1

Qual dos seguintes processos descreve adequadamente como os metais pesados, como o mercúrio, afetam os ecossistemas aquáticos e a saúde dos organismos que deles dependem?

a) A bioacumulação de mercúrio em peixes não afeta a saúde humana, pois a maioria das pessoas não consome peixes contaminados.

b) A biomagnificação é o processo pelo qual os organismos aquáticos eliminam mercúrio, resultando em menores concentrações de metais pesados nos predadores de topo.

c) A biomagnificação de mercúrio ocorre quando os organismos aquáticos perdem substâncias tóxicas através da água, melhorando sua saúde.

d) A bioacumulação de mercúrio nos ecossistemas aquáticos não tem impacto significativo na saúde dos organismos, pois os metais pesados são rapidamente eliminados.

e) A bioacumulação e biomagnificação de mercúrio nos ecossistemas aquáticos afetam a saúde dos organismos e a dos humanos que consomem peixes contaminados.

 

2

Considerando o desastre de Mariana e suas implicações, quais das alternativas a seguir melhor descreve o impacto ambiental e social gerado pela contaminação do rio Doce, especialmente em relação à bioacumulação de manganês nos peixes e sua repercussão na saúde humana?

a) Após o desastre de Mariana, a bioacumulação de manganês nos peixes do rio Doce foi insignificante, não gerando preocupações sobre a saúde das comunidades ribeirinhas ou impactos sociais relevantes.

b) O desastre de Mariana resultou em uma rápida recuperação da qualidade da água do rio Doce, com a bioacumulação de manganês nos peixes sendo rapidamente controlada, sem afetar a saúde humana.

c) O desastre de Mariana causou uma leve alteração na qualidade da água do rio Doce, mas não teve impacto significativo na bioacumulação de manganês nos peixes ou na saúde das comunidades ribeirinhas.

d) O desastre de Mariana provocou uma grave contaminação do rio Doce, resultando na bioacumulação de manganês nos peixes, o que impactou a saúde humana e gerou sérios problemas sociais para as comunidades ribeirinhas que dependiam da pesca.

Aula 3 - Resumo - 1ª Séries: Educação para Redução de Riscos e Desastres (ERRD)

 

Resumo sobre Educação para Redução de Riscos e Desastres

Conceitos Fundamentais

A Educação para Redução de Riscos e Desastres (ERRD) é uma abordagem que visa capacitar comunidades e estudantes para reconhecer, prevenir e mitigar os impactos de desastres ambientais, como deslizamentos de terra e enchentes. Eventos climáticos extremos, frequentemente associados a desastres ambientais, requerem a identificação de vulnerabilidades para desenvolver ações de prevenção. O desastre ambiental é definido como um evento que causa perdas e danos significativos a pessoas, ao meio ambiente e à infraestrutura, onde os impactos superam a capacidade local de resposta.

Monitoramento e Ação Comunitária

Diversos órgãos governamentais, como o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (CEMADEN) e a Defesa Civil, são responsáveis pelo monitoramento de riscos ambientais. Eles utilizam tecnologias como satélites, sensores e estações meteorológicas para detectar e prever eventos que possam resultar em desastres. A participação da comunidade é crucial, pois deve estar atenta a riscos locais, compartilhar informações e saber como agir em situações de emergência. A ERRD promove o engajamento da comunidade escolar em ações de proteção e planejamento para lidar com desastres.

Atividades Práticas e Materiais Informativos

Os estudantes são incentivados a identificar riscos em suas comunidades e criar materiais informativos que orientem sobre como agir em situações de risco. A elaboração de cartilhas que apresentem informações sobre vulnerabilidades e ações preventivas é uma atividade prática que visa sensibilizar e informar a comunidade. Além disso, materiais informativos sobre como se proteger em casos de desastres, como tempestades e incêndios florestais, são disponibilizados para auxiliar na educação e conscientização sobre a redução de riscos e desastres.

Mapa Conceitual



Questões 

1

A cartografia de risco é uma ferramenta crucial na identificação e mapeamento de áreas vulneráveis a desastres ambientais. Considerando as informações sobre a Educação para Redução de Riscos e Desastres (ERRD) e os órgãos responsáveis por monitorar riscos, qual das seguintes ações representa uma aplicação prática da cartografia de risco para aumentar a resiliência da comunidade diante de eventos climáticos extremos?

a) Desenvolvimento de um aplicativo que notifica a população sobre a previsão do tempo sem considerar as vulnerabilidades locais.

b) Criação de mapas que destacam áreas de vulnerabilidade, incluindo informações sobre como a população deve se preparar e reagir diante de eventos climáticos extremos.

c) Implementação de projetos de urbanização que incentivam a construção em áreas de encostas sem análise prévia de riscos.

d)Elaboração de relatórios anuais que apenas registram os desastres ocorridos, sem oferecer soluções ou orientações para a comunidade.

e) Organização de campanhas publicitárias que promovem o turismo em áreas de risco, ignorando a segurança dos visitantes.

 

2

Qual das seguintes alternativas melhor define um desastre ambiental e suas causas, levando em consideração a relação entre eventos climáticos extremos e a vulnerabilidade das áreas afetadas?

a) Um desastre ambiental é uma situação controlável que não afeta significativamente a vida das pessoas, ocorrendo apenas em áreas com infraestrutura adequada e sem eventos climáticos extremos.

b) Um desastre ambiental é um evento natural que causa danos significativos às pessoas e ao meio ambiente, exacerbado por fatores como vulnerabilidade das áreas afetadas e eventos climáticos extremos.

c)Um desastre ambiental é um acontecimento que se limita a causar danos econômicos, sem qualquer impacto nas pessoas ou no meio ambiente, e não está relacionado a eventos climáticos extremos.

d)Um desastre ambiental é um evento que traz benefícios ambientais, como o aumento da biodiversidade, e ocorre independente de fatores como vulnerabilidade das áreas afetadas.

e)Um desastre ambiental é um fenômeno que ocorre apenas em regiões urbanas, onde a ocupação é planejada e não há vulnerabilidades relacionadas a eventos climáticos.

Aula 3 - 2ª Séries: Bioacumulação

 

Sequência Didática: Bioacumulação

Disciplina: Biologia 

Série: 2º ano do Ensino Médio 


Objetivos

  • Conceituar e contextualizar bioacumulação, bioconcentração e biomagnificação.

  • Avaliar os riscos à saúde e ao ambiente decorrentes da bioacumulação, considerando a composição e a toxicidade de diferentes substâncias.

  • Analisar criticamente o uso e descarte de produtos que podem levar à bioacumulação.

  • Propor soluções individuais e/ou coletivas para mitigar os efeitos da bioacumulação.

Habilidade BNCC

  • [EM13CNT104]: Avaliar os benefícios e os riscos à saúde e ao ambiente, considerando a composição, a toxicidade e a reatividade de diferentes materiais e produtos, como também o nível de exposição a eles, posicionando-se criticamente e propondo soluções individuais e/ou coletivas para seus usos e descartes responsáveis.

Aula Única (50 minutos)

1. Introdução e Problematização 

  • Tópicos:

    • Apresentação do tema: Bioacumulação e sua relevância para a saúde humana e o meio ambiente.

    • Levantamento de conhecimentos prévios dos alunos sobre poluição, contaminação e seus efeitos.

    • Apresentação de um problema/cenário: Exemplo: "Em uma região próxima a uma mineração, peixes apresentam altas concentrações de mercúrio. Como isso afeta a população local que consome esses peixes?"

  • Objetivo: Despertar o interesse dos alunos e identificar seus conhecimentos prévios sobre o tema.

  • Materiais: Imagens ou vídeos curtos mostrando exemplos de contaminação ambiental (e.g., rios poluídos, lixões).

  • Atividades:

    1. Discussão inicial: O professor inicia uma discussão aberta, perguntando aos alunos o que eles entendem por poluição e contaminação. Quais os tipos de poluentes que eles conhecem? Quais os possíveis efeitos da poluição na saúde humana e no meio ambiente?

    2. Apresentação do problema: O professor apresenta o cenário da contaminação por mercúrio em peixes, destacando a importância da pesca para a subsistência da população local.

    3. Levantamento de hipóteses: Os alunos, em pequenos grupos, discutem e levantam hipóteses sobre como o mercúrio chega aos peixes e quais os possíveis efeitos do consumo desses peixes contaminados na saúde humana. As hipóteses são anotadas para serem revisitadas ao final da aula.

2. Conceitos Fundamentais 

  • Tópicos:

    • Bioacumulação: Definição detalhada do processo pelo qual substâncias químicas são absorvidas e retidas pelos organismos. Explicação sobre as vias de absorção (direta e indireta). Exemplos de substâncias que sofrem bioacumulação (metais pesados, pesticidas, etc.).

    • Bioconcentração: Explicação do processo de absorção de substâncias em concentrações mais elevadas do que no ambiente circundante. Diferenciação entre bioacumulação e bioconcentração.

    • Biomagnificação (Magnificação Trófica): Detalhamento do acúmulo de contaminantes ao longo da cadeia alimentar, com aumento progressivo da concentração de um nível trófico para outro. Explicação de como os predadores de topo são mais afetados pela biomagnificação.

    • Bioindicadores: Definição e importância dos organismos bioindicadores na avaliação da qualidade ambiental. Exemplos de organismos utilizados como bioindicadores (e.g., líquens, macroinvertebrados aquáticos).

  • Objetivo: Apresentar e diferenciar os conceitos de bioacumulação, bioconcentração, biomagnificação e bioindicadores.

  • Materiais: Slides ou apresentação visual com definições, exemplos e diagramas ilustrativos dos processos de bioacumulação, bioconcentração e biomagnificação.

  • Atividades:

    1. Exposição dialogada: O professor apresenta os conceitos utilizando a apresentação visual, incentivando a participação dos alunos com perguntas e exemplos.

    2. Análise de diagramas: Os alunos analisam diagramas que representam cadeias alimentares e a biomagnificação de substâncias tóxicas, identificando os organismos mais vulneráveis.

    3. Discussão de exemplos: O professor apresenta exemplos reais de casos de bioacumulação e biomagnificação (e.g., contaminação por DDT em aves de rapina, contaminação por mercúrio em peixes na Amazônia) e discute os impactos na saúde humana e no meio ambiente.

3. Discussão e Soluções 

  • Tópicos:

    • Revisão das hipóteses iniciais dos alunos.

    • Discussão sobre os impactos da bioacumulação na saúde humana e no meio ambiente.

    • Proposição de soluções individuais e coletivas para mitigar os efeitos da bioacumulação.

  • Objetivo: Consolidar o aprendizado e estimular a reflexão crítica sobre o tema.

  • Materiais: Anotações das hipóteses iniciais dos alunos.

  • Atividades:

    1. Revisão das hipóteses: O professor retoma as hipóteses levantadas no início da aula e as discute à luz dos conhecimentos adquiridos.

    2. Discussão sobre impactos: Os alunos compartilham suas ideias sobre os impactos da bioacumulação na saúde humana (e.g., doenças neurológicas, câncer) e no meio ambiente (e.g., diminuição da biodiversidade, desequilíbrio ecológico).

    3. Proposição de soluções: Os alunos, em grupos, propõem soluções individuais (e.g., consumo consciente, escolha de alimentos orgânicos) e coletivas (e.g., políticas públicas de controle da poluição, desenvolvimento de tecnologias de remediação ambiental) para mitigar os efeitos da bioacumulação.

Avaliação

A avaliação será contínua, baseada na participação dos alunos nas discussões, na análise dos diagramas, na execução da atividade prática e na proposição de soluções. Ao final da aula, os alunos podem ser solicitados a escrever um breve parágrafo resumindo o que aprenderam sobre bioacumulação e seus impactos.

Aula 3 - 1ª Séries: Educação para Redução de Riscos e Desastres (ERRD)

 

Sequência Didática: Educação para Redução de Riscos e Desastres (ERRD)

Disciplina: Biologia 

Série: 1º ano do Ensino Médio 

Objetivo Geral: Construir e divulgar material informativo sobre riscos de desastres, capacitando os alunos a identificar, prevenir e mitigar os impactos de eventos climáticos extremos no ambiente escolar e na comunidade. 

Habilidade BNCC: [EM13CNT102]: Realizar previsões, avaliar intervenções e/ou construir protótipos de sistemas térmicos que visem à sustentabilidade, considerando sua composição e os efeitos das variáveis termodinâmicas sobre seu funcionamento, considerando também o uso de tecnologias digitais que auxiliem no cálculo de estimativas e no apoio à construção dos protótipos. (Adaptada para o contexto de ERRD)

Aula Única (50 minutos)

Objetivos da Aula:

  • Compreender a relação entre eventos climáticos extremos, mudanças climáticas e desastres ambientais.

  • Conhecer os princípios e objetivos da Educação para Redução de Riscos e Desastres (ERRD).

  • Identificar os riscos de desastres existentes no ambiente escolar e na comunidade.

  • Desenvolver habilidades para prevenir e mitigar os impactos de desastres.

  • Produzir material informativo sobre riscos de desastres para divulgar na escola.

Materiais Necessários:

  • Computador com acesso à internet

  • Projetor

  • Cartolinas

  • Canetas hidrográficas

  • Lápis de cor

  • Revistas e jornais (para recorte)

  • Cola

  • Tesoura

Tópicos:

  1. Eventos Climáticos Extremos e Desastres Ambientais

    • Subtópicos:

      • Definição de eventos climáticos extremos (tempestades, inundações, secas, ondas de calor/frio, etc.).

      • Relação entre eventos climáticos extremos e mudanças climáticas globais.

      • Conceito de desastre ambiental e seus diferentes tipos (naturais, tecnológicos, mistos).

      • Impactos dos desastres ambientais na sociedade, economia e meio ambiente.

      • Vulnerabilidades relativas a eventos climáticos extremos.

    • Explicação Detalhada:

      • Comece explicando que eventos climáticos extremos são fenômenos naturais que ocorrem fora da normalidade estatística de um determinado local e período. Dê exemplos concretos como o aumento da frequência de furacões no Atlântico, as secas prolongadas no Nordeste brasileiro, ou as inundações devastadoras na região Sudeste.

      • Aprofunde a discussão sobre a relação entre esses eventos e as mudanças climáticas, explicando como o aumento da temperatura média global, impulsionado pela emissão de gases de efeito estufa, intensifica e desestabiliza os padrões climáticos. Use gráficos e dados para ilustrar essa conexão.

      • Defina desastre ambiental como um evento que causa sérios danos ao meio ambiente e à sociedade, resultando em perdas de vidas, bens e serviços ecossistêmicos. Diferencie os desastres naturais (terremotos, tsunamis) dos tecnológicos (vazamentos químicos, acidentes nucleares) e dos mistos (inundações agravadas pelo desmatamento).

      • Detalhe os impactos dos desastres ambientais, abordando as consequências para a saúde humana (doenças, ferimentos, estresse pós-traumático), a economia (perda de produção, destruição de infraestrutura), e o meio ambiente (destruição de habitats, poluição).

      • Explique o conceito de vulnerabilidade, mostrando como certos grupos sociais (pessoas de baixa renda, idosos, crianças) e áreas geográficas (encostas, áreas ribeirinhas) são mais suscetíveis aos impactos dos desastres.

  2. ERRD – Educação para Redução de Riscos e Desastres 

    • Subtópicos:

      • O que é ERRD e seus objetivos.

      • A importância da ERRD no contexto escolar.

      • Ações de prevenção e mitigação de riscos e perdas.

      • Planejamento de ações junto à comunidade escolar para lidar com situações de riscos e desastres.

      • O papel do CEMADEN na ERRD.

    • Explicação Detalhada:

      • Apresente a ERRD como um programa educativo que visa capacitar indivíduos e comunidades a reduzir os riscos associados a eventos climáticos extremos. Explique que seus objetivos principais são: educar para a prevenção, proteger os estudantes e a comunidade escolar, e planejar ações de resposta a desastres.

      • Enfatize a importância da ERRD no ambiente escolar, mostrando como a escola pode ser um centro de disseminação de informações e um local de preparação para emergências. Explique que a ERRD pode ser integrada ao currículo de diversas disciplinas, como Biologia, Geografia, Física e Química.

      • Discuta as ações de prevenção (identificação de áreas de risco, construção de barreiras de contenção, sistemas de alerta) e mitigação (reflorestamento, uso de tecnologias sustentáveis) que podem ser implementadas para reduzir os riscos e perdas decorrentes de desastres.

      • Explique como a comunidade escolar pode se organizar para planejar ações de resposta a desastres, como a criação de planos de evacuação, a formação de brigadas de emergência, e a realização de simulados.

      • Apresente o CEMADEN (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais) como um órgão importante na ERRD, responsável por monitorar os riscos de desastres e emitir alertas para a população. Explique como os alunos podem acessar as informações do CEMADEN e utilizá-las para se preparar para emergências.

  3. Atividade Prática: Criação de Cartazes Informativos 

    • Subtópicos:

      • Divisão da turma em grupos.

      • Definição dos temas dos cartazes (ex: riscos de inundação na escola, como agir em caso de tempestade, etc.).

      • Elaboração dos cartazes com informações claras e objetivas, utilizando linguagem acessível e recursos visuais (desenhos, fotos, gráficos).

      • Apresentação dos cartazes para a turma.

Atividades:

  1. Problematização: Inicie a aula com uma breve discussão sobre desastres ambientais recentes que ocorreram no Brasil ou no mundo. Pergunte aos alunos se eles já vivenciaram alguma situação de risco ou desastre, e como se sentiram. Incentive-os a levantar hipóteses sobre as causas desses eventos e as possíveis soluções.

  2. Apresentação Teórica: Utilize o projetor para apresentar slides com os principais conceitos relacionados a eventos climáticos extremos, desastres ambientais e ERRD. Explique cada tópico de forma clara e objetiva, utilizando exemplos e recursos visuais. Incentive os alunos a fazer perguntas e participar da discussão.

  3. Atividade Prática: Divida a turma em grupos de 4 ou 5 alunos. Cada grupo deverá escolher um tema relacionado a riscos de desastres (ex: riscos de inundação na escola, como agir em caso de tempestade, como economizar água em tempos de seca, etc.). Os grupos deverão pesquisar informações sobre o tema escolhido e elaborar um cartaz informativo para divulgar na escola. Oriente os alunos a utilizar linguagem acessível, recursos visuais e informações claras e objetivas.

  4. Apresentação e Discussão: Cada grupo deverá apresentar seu cartaz para a turma. Após cada apresentação, abra espaço para perguntas e comentários. Incentive os alunos a trocar ideias e a aprender uns com os outros.

  5. Exposição dos Cartazes: Os cartazes produzidos pelos alunos deverão ser expostos em locais estratégicos da escola (corredores, pátio, refeitório) para que toda a comunidade escolar possa ter acesso às informações.

Conclusão da Aula:

  • Recapitule os principais conceitos abordados na aula, reforçando a importância da ERRD para a prevenção e mitigação de desastres.

  • Incentive os alunos a continuar pesquisando e aprendendo sobre o tema, e a compartilhar as informações com seus familiares e amigos.

  • Proponha a criação de um projeto de ERRD na escola, envolvendo alunos, professores, funcionários e pais.

  • Reforce que a ação individual e coletiva é fundamental para a construção de um futuro mais seguro e sustentável.

segunda-feira, 28 de abril de 2025

1ª Séries - Recuperação de Nível (Abaixo do Básico)

 RELAÇÃO DE ALUNOS EM RECUPERAÇÃO:

1ª SÉRIE A

CHRISLAYNE FERREIRA DE OLIVEIRA

DANIEL LACERDA DE SOUZA

DAVI SILVA SOUSA SANTOS

EDUARDA MICAELLY OLIVEIRA MOURA

EDUARDO LOPES MAGALHÃES

ERIC HENRIQUE MILIORINI

FELIPE OLIVEIRA COSTA

GABRIEL APARECIDO GONÇALVES

GUILHERME HENRIQUE DE OLIVEIRA GALDINO

HENRY LIMA NASCIMENTO

MATHEUS SATIM BETTI

PIETRO OLIVEIRA COSTA

SAYMON DANIEL LOPES DOS SANTOS

VITOR GUILHERME DE OLIVEIRA BRONZE

KELLY VICTORIA BRAGA PEREIRA

PEDRO HENRIQUE SOUSA DE AZEVEDO

ANNA JULYA DE LIMA GONÇALVES

 

1ª SÉRIE B

DAVI OLIVEIRA MOREIRA

DEYVYSON EWERTON NASCIMENTO SANTOS

EDUARDA ANTUNES DA TRINDADE

LAURA ISABELY COUTINHO

LUCAS SOUZA PEREIRA

MARCOS HENRIQUE RODRIGUES DA PURIFICAÇAO

MARIA SAMARA ALVES DOS SANTOS

MARIANE ALVES DOS SANTOS

MIGUEL CONTI SILVA

NÍCOLAS HENRIQUE AZEVEDO GUIMARÃES

NYCOLLE RHAYSSA PEREIRA DE OLIVEIRA

RIAN GABRIEL LIMA SOUZA

RITHA LOURRANNY SILVA DOS SANTOS

SUELEN FONSECA ARAGÃO

VAGNER GOMES DE CARVALHO JUNIOR

AMANDA DOS SANTOS SOUSA

 

1ª SÉRIE C

ADRIELLY LUISA DE SOUSA

ANDRE VAGNER DOMINGOS VENANCIO

DIEGO NUNES DA SILVA MACEDO

JAMILLY SANTOS LOPES

JULIA ALMEIDA DA SILVA

KAIO ANDERSON BARBOSA BORGES

MARCO AURÉLIO SOUZA BATISTA

MATHEUS SOUSA DE ANDRADE

NICOLLY KIMBERLY ALBERTINI LUZ

PIERRY OLIVEIRA SANTOS

SAMUEL SOUZA RIBEIRO

VICTOR HENRIQUE DA SILVA VIANA

VINICIUS DA SILVA AUGUSTO

WILLY DE SOUZA ALVES

MURILO DOS SANTOS SILVA

MARIA EDUARDA LEITE DA SILVA

 

1ª SÉRIE D

ALENDHER DIAS DA COSTA

EMILLY VITORIA SILVA FILIPPE

FRANCISCO GABRIEL LEITE DA SILVA

GIOVANNA DE LIMA CHICHETTO

GUILHERME DE SOUZA LIMA

GUSTAVO DOS SANTOS GOMES

INGRID SOUZA MOURA

ISABELLA DE JESUS EVANGELISTA

JAIRO RODRIGUES RIBEIRO

MARIA VALESKA RIBEIRO DE LIMA

MONIZY MARIANA DOS SANTOS RAMALHO

NICOLI PORTO HELENO

PEDRO HENRIQUE DE LIMA

PEDRO HENRIQUE GALDINO DE FREITAS

WENNER GABRIEL SANTOS VAZ

ADRIEL SILVA SANTOS

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Sequência Didática: Pirâmides Ecológicas (1º Ano do Ensino Médio)

Disciplina: Biologia

Duração: 2 aulas de 45 minutos

Objetivo Geral: Compreender o conceito de pirâmides ecológicas, diferenciar seus tipos e analisar sua importância na representação das relações tróficas em ecossistemas.

Competências da BNCC:

  • (EM13CNT201) Analisar e discutir modelos explicativos sobre a origem da vida, a evolução e a diversidade biológica, considerando diferentes escalas de tempo e de espaço, e propor explicações para a ocorrência de processos evolutivos em diferentes contextos.
  • (EM13CNT206) Discutir a importância da preservação da biodiversidade, considerando argumentos éticos e econômicos, e propor ações de conservação em diferentes escalas.

Objetivos da Aula:

  • Definir o conceito de pirâmides ecológicas.
  • Identificar e diferenciar os três tipos de pirâmides ecológicas (números, biomassa e energia).
  • Analisar exemplos de pirâmides ecológicas em diferentes ecossistemas.
  • Compreender a importância das pirâmides ecológicas para a dinâmica dos ecossistemas.
  • Analisar o impacto das atividades humanas nas pirâmides ecológicas.

Materiais Necessários:

  • Quadro branco ou projetor
  • Material impresso com exemplos de pirâmides ecológicas
  • Computador com acesso à internet (opcional)
  • Uso pedagógico do celular do aluno

Tópicos a serem abordados:

  1. Introdução às Pirâmides Ecológicas
    • O que são pirâmides ecológicas: Representações gráficas da estrutura trófica de um ecossistema, mostrando a relação entre os diferentes níveis alimentares.
      • Explicação Detalhada: As pirâmides ecológicas são ferramentas visuais que nos ajudam a entender como a energia e a biomassa se distribuem em um ecossistema. Cada nível da pirâmide representa um nível trófico (produtores, consumidores primários, consumidores secundários, etc.). A base da pirâmide geralmente representa os produtores (plantas), que são a base da cadeia alimentar. À medida que subimos na pirâmide, encontramos os consumidores, que se alimentam dos níveis inferiores. É crucial entender que a energia diminui à medida que sobe na pirâmide, devido à perda de energia na forma de calor durante os processos metabólicos.
    • Níveis tróficos: Produtores, consumidores (primários, secundários, terciários), decompositores.
      • Explicação Detalhada:
        • Produtores: Organismos autotróficos, como plantas e algas, que produzem seu próprio alimento através da fotossíntese. Eles são a base de todas as cadeias alimentares.
        • Consumidores Primários: Herbívoros que se alimentam dos produtores (ex: gafanhotos, vacas).
        • Consumidores Secundários: Carnívoros que se alimentam dos consumidores primários (ex: cobras, raposas).
        • Consumidores Terciários: Carnívoros que se alimentam de outros carnívoros (ex: águias, tubarões).
        • Decompositores: Organismos que se alimentam de matéria orgânica morta, como bactérias e fungos, reciclando nutrientes no ecossistema.
    • Fluxo de energia e matéria: Como a energia e a matéria se movem através dos níveis tróficos.
      • Explicação Detalhada: A energia flui de um nível trófico para o outro, mas parte dessa energia é perdida na forma de calor durante a respiração e outras atividades metabólicas. Isso significa que a quantidade de energia disponível diminui à medida que subimos na pirâmide. A matéria (biomassa) também diminui, pois, parte dela é utilizada para o crescimento e manutenção dos organismos, e outra parte é eliminada como resíduos.
  2. Tipos de Pirâmides Ecológicas
    • Pirâmide de Números: Representa o número de indivíduos em cada nível trófico.
      • Explicação Detalhada: A pirâmide de números mostra a quantidade de organismos em cada nível trófico. Em geral, a base da pirâmide (produtores) tem um grande número de indivíduos, e o topo (consumidores terciários) tem um número menor. No entanto, existem exceções, como em florestas, onde uma única árvore (produtor) pode sustentar um grande número de insetos (consumidores primários).
      • Exemplo: Em um campo, pode haver milhares de plantas, centenas de gafanhotos, dezenas de sapos e uma ou duas cobras.
    • Pirâmide de Biomassa: Representa a quantidade total de matéria orgânica (biomassa) em cada nível trófico.
      • Explicação Detalhada: A pirâmide de biomassa representa o peso total da matéria orgânica em cada nível trófico. Geralmente, a biomassa diminui à medida que subimos na pirâmide, pois a energia é perdida em cada nível. No entanto, em alguns ecossistemas aquáticos, a pirâmide de biomassa pode ser invertida, com uma menor biomassa de produtores (fitoplâncton) sustentando uma maior biomassa de consumidores (zooplâncton).
      • Exemplo: Em um lago, a biomassa total do fitoplâncton pode ser menor que a biomassa total do zooplâncton que se alimenta dele.
    • Pirâmide de Energia: Representa a quantidade de energia disponível em cada nível trófico.
      • Explicação Detalhada: A pirâmide de energia é a representação mais precisa das relações tróficas, pois mostra o fluxo de energia através do ecossistema. A quantidade de energia disponível diminui drasticamente à medida que subimos na pirâmide, devido à perda de energia na forma de calor. Essa é a razão pela qual as pirâmides de energia sempre têm uma base larga e um topo estreito.
      • Exemplo: Se os produtores em um ecossistema capturam 1000 unidades de energia, apenas cerca de 100 unidades estarão disponíveis para os consumidores primários, 10 unidades para os consumidores secundários e 1 unidade para os consumidores terciários.
  3. Importância das Pirâmides Ecológicas
    • Entendendo a dinâmica dos ecossistemas: Como as pirâmides ecológicas ajudam a compreender as relações tróficas e o fluxo de energia.
      • Explicação Detalhada: As pirâmides ecológicas são ferramentas essenciais para entender a dinâmica dos ecossistemas. Elas nos ajudam a visualizar as relações tróficas (quem come quem) e a quantificar o fluxo de energia e matéria através dos diferentes níveis alimentares. Ao analisar as pirâmides, podemos identificar os organismos mais importantes para o funcionamento do ecossistema e prever os efeitos de alterações na população de um determinado nível trófico.
    • Impacto de atividades humanas: Como as atividades humanas podem afetar as pirâmides ecológicas e a estabilidade dos ecossistemas.
      • Explicação Detalhada: As atividades humanas podem ter um impacto significativo nas pirâmides ecológicas e na estabilidade dos ecossistemas. A poluição, a destruição de habitats, a introdução de espécies invasoras e a exploração excessiva de recursos naturais podem alterar as relações tróficas e o fluxo de energia, levando ao desequilíbrio do ecossistema. Por exemplo, a pesca predatória pode remover os predadores de topo da pirâmide, causando um aumento na população de suas presas e um desequilíbrio na cadeia alimentar.

Atividades:

  1. Questão Problematizadora

"Se todos os predadores de um ecossistema fossem removidos, o que aconteceria com a pirâmide ecológica e com o ecossistema como um todo?"

      • Objetivo: Estimular o pensamento crítico e a participação dos alunos.
      • Estratégia: Abrir um debate em sala de aula, incentivando os alunos a expressarem suas opiniões e a justificarem seus argumentos.
  1. Apresentação Interativa
    • Utilizar slides ou quadro branco para apresentar os conceitos de pirâmides ecológicas, níveis tróficos e os diferentes tipos de pirâmides.
    • Apresentar exemplos de pirâmides ecológicas em diferentes ecossistemas (floresta, lago, oceano).
    • Incentivar a participação dos alunos com perguntas e exemplos práticos.
      • Estratégia: Utilizar recursos visuais (imagens, gráficos, vídeos) para tornar a apresentação mais interessante e acessível.
  2. Atividade em Grupo
    • Dividir a turma em grupos e distribuir materiais impressos com diferentes exemplos de ecossistemas.
    • Pedir para os alunos identificarem os níveis tróficos em cada ecossistema e construírem os diferentes tipos de pirâmides ecológicas (números, biomassa e energia).
    • Solicitar que cada grupo apresente suas pirâmides e explique suas conclusões.
      • Estratégia: Promover a colaboração e o aprendizado entre os alunos, incentivando a discussão e a troca de ideias.
  3. Discussão e Conclusão
    • Retomar os principais conceitos da aula.
    • Discutir o impacto das atividades humanas nas pirâmides ecológicas e na estabilidade dos ecossistemas.
    • Responder às dúvidas dos alunos.
      • Estratégia: Utilizar a questão problematizadora inicial para conduzir a discussão e reforçar a importância das pirâmides ecológicas para a compreensão da dinâmica dos ecossistemas.

Questões de avaliação

  1. (Compreensão): Qual das seguintes opções descreve corretamente a pirâmide de energia?

a) Representa o número de indivíduos em cada nível trófico.

b) Representa a quantidade total de matéria orgânica em cada nível trófico.

c) Representa a quantidade de energia disponível em cada nível trófico.

d) Representa a taxa de reprodução dos organismos em cada nível trófico.

e) Representa o número de indivíduos no primeiro nível trófico.

  1. (Aplicação): Em um ecossistema aquático, observa-se que a biomassa do fitoplâncton (produtores) é menor do que a biomassa do zooplâncton (consumidores primários). Qual tipo de pirâmide ecológica melhor representa essa situação?

a) Pirâmide de números.

b) Pirâmide de biomassa.

c) Pirâmide de energia.

d) Pirâmide invertida de números.

e) Pirâmide invertida de biomassa

Conclusão da Aula:

Ao final da aula, os alunos deverão ser capazes de:

  • Definir o conceito de pirâmides ecológicas e sua importância na representação das relações tróficas.
  • Diferenciar os três tipos de pirâmides ecológicas (números, biomassa e energia) e analisar exemplos em diferentes ecossistemas.
  • Compreender como as atividades humanas podem afetar as pirâmides ecológicas e a estabilidade dos ecossistemas.
  • Aplicar os conceitos aprendidos para analisar e interpretar situações reais.

 


2ª Séries - Recuperação de Nível (Abaixo do Básico)

 RELAÇÃO DE ALUNOS EM RECUPERAÇÃO:

2ª SÉRIE A

ANTONIO DA SILVA ARAUJO FILHO

BEATRIZ FIDÉLIS

BRUNO HENRIQUE NASCIMENTO SANTOS

CARLOS EDUARDO MESSIAS DOS SANTOS

CARLOS HENRIQUE CASTRO SANTOS DE OLIVEIRA

FLAVIA DE OLIVEIRA SANTOS

GABRIELLY FERREIRA SILVA

HELOISA MARTINS SOARES

HENZO SOUZA CORREA

JOSÉ KAIQUE GOMES DOS SANTOS

RENAN KAYKY GUIMARAES DE OLIVEIRA

VITOR DE PAULA

JOSÉ MAURICIO GOMES

 

2ª SÉRIE B

ALEXANDRE SILVA MARTINS

CAMILA DE ARAUJO CORDEIRO

CAMILLY VITORIA GONÇALVES

ERISVAN RODRIGUES DOS SANTOS

GUSTAVO VINICIO GUIMARAES DA SILVA

ISABELLA GOMES DE OLIVEIRA COSTA

JOAO NILTON FERNANDES DOS SANTOS

KAREN ELOANE NASCIMENTO DE BRITO

LETICIA DE LUCENA DAMASIO

MARCIO LUIZ FERREIRA DAMASCENO

MATHEUS DA SILVA BRITO

NATHALIA BARBOZA MELO

NATHALY ROBERTA OLIVEIRA TENORIO MALTA

RAMONNA GONÇALVES

LARA GABRIELLE PEREIRA JOPETIPE

NÍCOLAS HENRIQUE LIMA DA SILVA

ALEXYA RHAYANY DE SOUZA FELIZARDO

 

2ª SÉRIE C

ANA JULIA FERREIRA SILVA

BRENDA MENDES DA SILVA

DANIEL MIQUÉIAS DA SILVA MARTINS

DANIELLE DE SOUZA LIMA

GUILHERME DA SILVA ALVES

HARLEY JONATHAN SOUSA DA PAIXAO

IAGO GUSTAVO SILVA CORREIA

KAMILY KAILANY VENTURA VILELA

KAUE SILVA DE SENA

MARCOS GAMA

MESSIAS EMANUEL ROCHA VIEIRA

NATHÁLIA OLIVEIRA MOREIRA

PABLO RENAN BARBELINO DE OLIVEIRA

TALITA TENORIO DA SILVA OLIVEIRA

THYFANY PEREIRA DA SILVA

ADELSON GABRIEL BARBOSA DOS SANTOS

 

2ª SÉRIE D

ADRIAN ABILA DOS SANTOS

ANNE DAYLLY BARBOSA SANTOS

CAUA DA SILVA CRUZ

GUILHERME BARBOSA DA SILVA

IZABEL DA SILVA MACHADO

JOSÉ ARTUR DE OLIVEIRA GOMES

JULIA DA SILVA LOURENÇO

MAISA BALEEIRO OLIVEIRA

MATHEUS HENRIQUE BORGES CAMARGO

MICHEL LUIZ FERREIRA DAMASCENO

NATHALY NAYRA GARCIA

PIETRO ALVES SILVA

RAPHAEL SOUSA ANDRADE DE SOUZA

STEPHANNY LORRANY DOS ANJOS PEREIRA

VICTOR JOAQUIM DE SANTANA

WENDER RIQUELME AMARAL DOS SANTOS

YASMIM LAVIGNATTI FREIRE

LUCAS LUAN PEREIRA BRITO

IASMIN ALVES DA GRAÇA

LUAN SOARES RIBEIRO

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Sequência Didática: Mitose e Câncer (2º Ano do Ensino Médio) 

Duração: 2 aulas de 45 minutos

Disciplina: Biologia

Objetivo Geral: Compreender a relação entre o processo de mitose e o desenvolvimento de diferentes tipos de câncer, com ênfase nos efeitos da radiação solar.

Objetivos Específicos:

  • Conceituar e exemplificar mitose, detalhando suas etapas e importância para a vida.
  • Conceituar câncer, explicando como ele se relaciona com a divisão celular descontrolada.
  • Identificar diferentes tipos de radiação (com ênfase na radiação solar) como agentes causadores de mutações que podem levar ao câncer.
  • Relacionar a mitose desregulada com o desenvolvimento de câncer em nível celular.
  • Analisar criticamente um artigo jornalístico sobre o tema.

Materiais Necessários:

  • Quadro branco ou projetor
  • Computador com acesso à internet
  • Artigo jornalístico sobre câncer e radiação solar (sugestão: buscar artigos recentes em fontes confiáveis como revistas científicas ou portais de notícias de saúde)

https://pontobiologia.com.br/divisao-celular-cancer/

  • Imagens ou vídeos ilustrativos sobre mitose e câncer (opcional)

Tópicos a serem abordados:

  1. Revisão da Mitose
    • Subtópicos:
      • Definição de mitose: O que é, qual a sua função e onde ocorre.
      • Etapas da mitose: Prófase, Metáfase, Anáfase e Telófase.
      • Importância da mitose para o crescimento, reparo de tecidos e reprodução assexuada.
    • Explicação Detalhada:
      • A mitose é um processo fundamental de divisão celular que ocorre em células somáticas (não reprodutivas) de organismos eucarióticos. Sua principal função é garantir a duplicação precisa do material genético (DNA) e sua distribuição equitativa para duas células filhas idênticas à célula original. É essencial para o crescimento e desenvolvimento de organismos multicelulares, permitindo o aumento do número de células e, consequentemente, o aumento do tamanho do organismo. Além disso, a mitose desempenha um papel crucial na reparação de tecidos danificados, substituindo células mortas ou lesionadas por novas células geneticamente idênticas. Em organismos unicelulares, a mitose é o principal mecanismo de reprodução assexuada, permitindo a criação de cópias geneticamente idênticas do organismo original.
      • As etapas da mitose são divididas em quatro fases principais:
        • Prófase: A cromatina (DNA descondensado) se condensa, formando os cromossomos visíveis. O nucléolo desaparece e o envelope nuclear se desintegra. O centrossomo (organizador dos microtúbulos) se divide e os dois centrossomos migram para os polos opostos da célula. Os microtúbulos do fuso mitótico começam a se formar a partir dos centrossomos.
        • Metáfase: Os cromossomos, agora totalmente condensados, se alinham no plano equatorial da célula (placa metafásica). Cada cromossomo está ligado aos microtúbulos do fuso mitótico através do cinetócoro, uma estrutura proteica localizada no centrômero.
        • Anáfase: As cromátides irmãs (cópias idênticas de cada cromossomo) se separam e são puxadas para os polos opostos da célula pelos microtúbulos do fuso mitótico. A célula se alonga à medida que os microtúbulos polares se estendem.
        • Telófase: Os cromossomos chegam aos polos opostos da célula e começam a se descondensar. O envelope nuclear se reforma ao redor de cada conjunto de cromossomos, formando dois núcleos distintos. O fuso mitótico se desfaz.
      • A mitose é vital para a manutenção da vida, pois garante a integridade genética das células e permite a substituição de células danificadas ou envelhecidas. Sem a mitose, o crescimento e o reparo de tecidos seriam impossíveis, e a reprodução assexuada não ocorreria.
  2. Câncer: Divisão Celular Descontrolada
    • Subtópicos:
      • Definição de câncer: O que é e como se desenvolve.
      • Relação entre mutações genéticas e o desenvolvimento do câncer.
      • O papel da mitose desregulada no crescimento tumoral.
      • Exemplos de diferentes tipos de câncer e seus fatores de risco.
    • Explicação Detalhada:
      • O câncer é uma doença caracterizada pelo crescimento descontrolado e anormal de células, que podem invadir tecidos e órgãos adjacentes (metástase). Ele se desenvolve quando as células acumulam mutações genéticas que afetam os genes responsáveis pelo controle do ciclo celular, incluindo genes que regulam a divisão celular, o crescimento e a morte celular programada (apoptose).
      • As mutações genéticas podem ser causadas por diversos fatores, como:
        • Agentes carcinogênicos: Substâncias químicas presentes no ambiente, como as encontradas na fumaça do cigarro, em produtos químicos industriais e em certos alimentos processados.
        • Radiação: Radiação ionizante (raios X, raios gama) e radiação ultravioleta (UV) do sol.
        • Vírus: Alguns vírus, como o HPV (Papilomavírus Humano), podem causar câncer.
        • Hereditariedade: Algumas pessoas herdam genes que aumentam o risco de desenvolver certos tipos de câncer.
      • A mitose desregulada é uma característica fundamental do câncer. As células cancerosas se dividem de forma excessiva e incontrolável, formando tumores. Elas também podem perder a capacidade de se diferenciar em células especializadas, permanecendo em um estado indiferenciado e proliferativo.
      • Existem muitos tipos diferentes de câncer, cada um com suas próprias características e fatores de risco. Alguns exemplos incluem:
        • Câncer de pele: Causado principalmente pela exposição excessiva à radiação UV do sol.
        • Câncer de pulmão: Principalmente associado ao tabagismo.
        • Câncer de mama: Fatores de risco incluem histórico familiar, idade e obesidade.
        • Câncer de próstata: Fatores de risco incluem idade, histórico familiar e etnia.
  3. Radiação e Câncer: Foco na Radiação Solar
    • Subtópicos:
      • Tipos de radiação: Radiação ionizante e radiação não ionizante.
      • Radiação ultravioleta (UV): UVA, UVB e UVC.
      • Mecanismos de dano ao DNA causados pela radiação UV.
      • Câncer de pele: Tipos, fatores de risco e prevenção.
    • Explicação Detalhada:
      • A radiação é a emissão e propagação de energia através do espaço ou de um meio material. Ela pode ser classificada em dois tipos principais:
        • Radiação ionizante: Possui energia suficiente para remover elétrons de átomos e moléculas, formando íons. Exemplos: raios X, raios gama.
        • Radiação não ionizante: Não possui energia suficiente para ionizar átomos e moléculas, mas pode aquecer os tecidos. Exemplos: ondas de rádio, micro-ondas, luz visível, radiação ultravioleta (UV).
      • A radiação ultravioleta (UV) é uma forma de radiação não ionizante emitida pelo sol. Ela é dividida em três tipos:
        • UVA: Penetra profundamente na pele e contribui para o envelhecimento precoce e o bronzeamento.
        • UVB: Atinge as camadas mais superficiais da pele e é a principal causa de queimaduras solares e câncer de pele.
        • UVC: É absorvida pela camada de ozônio na atmosfera e não atinge a superfície da Terra.
      • A radiação UV pode danificar o DNA das células da pele, causando mutações genéticas que podem levar ao câncer de pele. Os mecanismos de dano incluem:
        • Formação de dímeros de pirimidina: A radiação UV pode causar a ligação anormal de duas bases pirimídicas adjacentes (timina ou citosina) no DNA, formando dímeros de pirimidina. Esses dímeros distorcem a estrutura do DNA e podem interferir na replicação e transcrição.
        • Quebras nas fitas de DNA: A radiação UV também pode causar quebras nas fitas de DNA, o que pode levar à instabilidade genômica e ao desenvolvimento de câncer.
      • O câncer de pele é o tipo de câncer mais comum no mundo. Existem diferentes tipos de câncer de pele, incluindo:
        • Carcinoma basocelular: O tipo mais comum, geralmente não se espalha para outras partes do corpo.
        • Carcinoma espinocelular: Pode se espalhar para outras partes do corpo se não for tratado.
        • Melanoma: O tipo mais agressivo de câncer de pele, com alta capacidade de metástase.
      • Os fatores de risco para o câncer de pele incluem:
        • Exposição excessiva à radiação UV do sol ou de câmaras de bronzeamento.
        • Pele clara.
        • Histórico familiar de câncer de pele.
        • Queimaduras solares frequentes.
        • Sistema imunológico enfraquecido.
      • A prevenção do câncer de pele inclui:
        • Usar protetor solar com FPS 30 ou superior diariamente.
        • Evitar a exposição ao sol nos horários de pico (entre 10h e 16h).
        • Usar roupas de proteção, como chapéus e camisas de manga comprida.
        • Evitar câmaras de bronzeamento.
        • Fazer autoexames regulares da pele para detectar sinais de câncer.
  4. Atividades e Discussão
    • Atividade 1: Análise de Artigo Jornalístico: Os alunos deverão ler o artigo previamente selecionado sobre câncer e radiação solar e identificar os principais pontos abordados, como os tipos de radiação envolvidos, os mecanismos de dano ao DNA e as medidas de prevenção. https://pontobiologia.com.br/divisao-celular-cancer/
    • Atividade 2: Questão Problematizada: Os alunos, em grupos, deverão elaborar uma questão problematizada sobre a relação entre mitose, câncer e radiação solar. A questão deve estimular o pensamento crítico e a aplicação dos conhecimentos adquiridos. Exemplo:

"Considerando o aumento da incidência de câncer de pele em jovens, quais medidas poderiam ser implementadas em escolas e comunidades para aumentar a conscientização sobre os riscos da radiação solar e promover hábitos de proteção?"

    • Discussão: Promover uma discussão em sala de aula sobre os principais pontos abordados no artigo e nas questões problematizadas, incentivando a participação dos alunos e o debate de ideias.
  1. Questões de Avaliação
    • Questão 1:

Qual das seguintes alternativas descreve corretamente a relação entre mitose e câncer?

a) A mitose é um processo que impede o desenvolvimento do câncer, pois controla a divisão celular.

b) O câncer ocorre quando a mitose é interrompida, levando à morte celular.

c) A mitose desregulada, com divisão celular excessiva, é uma característica do desenvolvimento do câncer.

d) A mitose não tem relação com o câncer, pois este é causado apenas por fatores externos. e) A mitose é um processo exclusivo de células cancerosas.


    • Questão 2:

A radiação ultravioleta (UV) do sol é um fator de risco para o câncer de pele porque:

a) A radiação UV fortalece o DNA das células da pele, tornando-as mais resistentes.

b) A radiação UV causa o bronzeamento da pele, protegendo-a contra danos futuros.

c) A radiação UV pode danificar o DNA das células da pele, causando mutações que podem levar ao câncer.

d) A radiação UV estimula a produção de melanina, que impede o desenvolvimento do câncer.

e) A radiação UV não tem efeito sobre as células da pele.


Conclusão:

Recapitular os principais pontos abordados na aula, reforçando a importância da compreensão da relação entre mitose e câncer, especialmente no contexto da radiação solar. Incentivar os alunos a adotarem hábitos de proteção solar e a disseminarem informações sobre a prevenção do câncer de pele. Reforçar que o conhecimento científico é fundamental para a tomada de decisões informadas sobre saúde e bem-estar.

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O QUE A DIVISÃO CELULAR TEM A VER COM O CÂNCER?

Fonte: https://pontobiologia.com.br/divisao-celular-cancer/

Teresa Nunes

Graduada em Ciências Biológicas (licenciatura) pelo Centro Universitário Claretiano, Mestre em Ciências (ênfase Ensino de Biologia) pela Universidade de São Paulo. Trabalha com biologia geral, com ênfase em estratégicas didáticas e linguagem.

cancer

O câncer é o crescimento desordenado de um determinado grupo de células.

Essas células passam a invadir tecidos vizinhos e muitas células espalham-se.

E assim se ramificam pelo organismo por meio das chamadas metástases.

Ou seja, onde as células continuam com sua reprodução desenfreada.

Essas alterações genéticas convertem uma célula normal em uma célula transformada.

E que não respondem mais aos sinais de controle de multiplicação, morte e diferenciação que comanda a comunidade celular.

O câncer é causado em quase todos os casos por mutação ou por alguma anormalidade de genes (oncogêneses) que regulam o crescimento e a mitose celular.

As mutações podem ser causadas por agentes físicos e químicos do meio ambiente.

Ou ainda por produtos tóxicos da própria célula (radicais livres, por exemplo).

A carcinogênese – o processo de formação de um câncer – pode demorar de um a 30 anos.

Os estudos apontam que, durante os seus três estágios (iniciação, promoção e progressão), ocorre um acúmulo de mutações no DNA celular.

Em especial em genes que garantem a ordem dos eventos do ciclo de divisão celular, nos que consertam eventuais erros na replicação do material genético ou nos que promovem e mantêm o estado de diferenciação celular.

Mas quantas mutações são necessárias para gerar um câncer?

Os cientistas, usando as mais avançadas técnicas de sequenciamento do DNA, concluíram que é preciso haver 11 mil mutações para que uma célula normal do revestimento interno do cólon intestinal se torne cancerosa, por exemplo.

Então como genes normais se tornam oncogenes

O ciclo celular compreende os processos de duplicação do DNA e divisão nuclear (mitose), e resulta na produção de nova célula.


cancer

Para iniciar um ciclo, a célula em repouso (fase G0) precisa ser estimulada por fatores de crescimento.

Como por exemplo o fator de crescimento derivado de plaquetas e o fator de crescimento epidermal.

Ou por hormônios esteroides e citocinas (proteínas que atuam como hormônios), todos produzidos por elas mesmas ou por células ao seu redor.

Esses fatores ligam-se aos seus receptores de membrana.

O que ocasiona uma série de reações químicas e eventos morfológicos, de modo sucessivo e ordenado dentro de cada fase do ciclo de divisão celular (G1, S, G2 e mitose).

Essas reações e eventos são interrompidos durante a transição das fases G1/S e G2/mitose.

Nesses momentos críticos do ciclo celular – os ‘pontos de checagem’ -, a célula decide se avança para a fase seguinte.

Ou seja, continuando o processo de divisão, ou sai do ciclo, iniciando o processo de morte celular por apoptose.

Esse mecanismo de controle de falhas e erros na linha de montagem de uma nova célula é essencial.

Nas células cancerígenas ocorrem anomalias durante o ciclo celular.

A mitose perde o seu controle crescendo cada vez mais originando um tumor.

Esse crescimento descontrolado decorre da ativação de proto-oncogenes.

Ou seja, genes normais que se tornam um oncogene devido a uma mutação ou ao aumento de expressão gênica.

Que estão envolvidos no controle positivo do ciclo celular.

A ativação pode ser causada por mutações, deleções (eliminação de trechos) e translocações cromossômicas.

O que acontece quando uma célula se torna câncer?

câncer

Os tecidos que são invadidos vão perdendo suas funções.

As células cancerosas vão substituindo as células normais.

E diminuem também os genes de reparo, revestindo de ‘estado normal’ as células mutadas.

Quando uma célula normal recebe cópias extras dos oncogenes ativados, haverá estimulação constante dos eventos bioquímicos da proliferação celular e da transformação celular.

E é isso o que configura o câncer.

Nesses casos, o que faz as células crescerem de forma autônoma é a inativação de genes supressores de tumor.

Com isso, a célula deixa de checar os erros e falhas que provocariam o bloqueio no ciclo celular ou a morte por apoptose.

Devemos lembrar que a presença de alterações genéticas que provocam a ativação e a inativação de fatores que regulam o ciclo celular e apoptose nem sempre produz o câncer.

Mas aumenta a probabilidade de que outros defeitos possam acontecer.

Elas têm capacidade de desprendimento do tumor e invadirem os tecidos vizinhos.

Chegando até a órgãos distantes do local onde se iniciou o tumor, formando as metástases.