segunda-feira, 12 de maio de 2025
terça-feira, 6 de maio de 2025
segunda-feira, 5 de maio de 2025
Aula 3 - Resumo - 2ª Séries: Bioacumulação e Biomagnificação
Resumo sobre Bioacumulação e Biomagnificação
Conceitos Fundamentais
A bioacumulação refere-se ao processo pelo qual substâncias químicas são absorvidas e retidas pelos organismos, podendo ocorrer de forma direta, através do ambiente, ou indireta, pela ingestão de alimentos contaminados. O manganês, por exemplo, é um elemento que pode ser tóxico em altas concentrações e foi encontrado em níveis alarmantes em peixes do rio Doce, após o desastre de Mariana. Em 2017, a concentração de manganês nos peixes atingiu 880% em comparação aos níveis anteriores, superando em cinco vezes os limites estabelecidos pelas diretrizes brasileiras de qualidade da água.
Impactos na Saúde e no Ambiente
A exposição crônica ao manganês está associada a distúrbios neurodegenerativos e do sistema nervoso central. Além disso, a contaminação por metais pesados, como o mercúrio, é uma preocupação crescente, pois esses contaminantes podem ser absorvidos por organismos aquáticos e acumulados ao longo da cadeia alimentar. Os predadores de topo, como aves de rapina, apresentam as maiores concentrações de contaminantes devido à biomagnificação, que é o aumento da concentração de substâncias químicas à medida que se sobe na cadeia alimentar.
Monitoramento e Bioindicadores
Os bioindicadores são organismos utilizados para avaliar a qualidade ambiental, sendo a presença e as condições destes indicativos de contaminação. O biomonitoramento, que utiliza bioindicadores, é essencial para entender os impactos da contaminação ao longo do tempo. Estudos mostram que áreas impactadas pela contaminação apresentam deformações em insetos aquáticos, o que pode afetar todo o ecossistema e a biodiversidade local. Assim, a avaliação dos impactos ambientais e a compreensão dos processos de bioacumulação e biomagnificação são cruciais para a proteção da saúde humana e do ambiente.
Mapa Conceitual
Questões
1
Qual dos
seguintes processos descreve adequadamente como os metais pesados, como o
mercúrio, afetam os ecossistemas aquáticos e a saúde dos organismos que deles
dependem?
a) A
bioacumulação de mercúrio em peixes não afeta a saúde humana, pois a maioria
das pessoas não consome peixes contaminados.
b) A
biomagnificação é o processo pelo qual os organismos aquáticos eliminam
mercúrio, resultando em menores concentrações de metais pesados nos predadores
de topo.
c) A
biomagnificação de mercúrio ocorre quando os organismos aquáticos perdem
substâncias tóxicas através da água, melhorando sua saúde.
d) A
bioacumulação de mercúrio nos ecossistemas aquáticos não tem impacto
significativo na saúde dos organismos, pois os metais pesados são rapidamente
eliminados.
e) A
bioacumulação e biomagnificação de mercúrio nos ecossistemas aquáticos afetam a
saúde dos organismos e a dos humanos que consomem peixes contaminados.
2
Considerando o
desastre de Mariana e suas implicações, quais das alternativas a seguir melhor
descreve o impacto ambiental e social gerado pela contaminação do rio Doce,
especialmente em relação à bioacumulação de manganês nos peixes e sua
repercussão na saúde humana?
a) Após o
desastre de Mariana, a bioacumulação de manganês nos peixes do rio Doce foi
insignificante, não gerando preocupações sobre a saúde das comunidades
ribeirinhas ou impactos sociais relevantes.
b) O desastre
de Mariana resultou em uma rápida recuperação da qualidade da água do rio Doce,
com a bioacumulação de manganês nos peixes sendo rapidamente controlada, sem
afetar a saúde humana.
c) O desastre
de Mariana causou uma leve alteração na qualidade da água do rio Doce, mas não
teve impacto significativo na bioacumulação de manganês nos peixes ou na saúde
das comunidades ribeirinhas.
d) O desastre
de Mariana provocou uma grave contaminação do rio Doce, resultando na
bioacumulação de manganês nos peixes, o que impactou a saúde humana e gerou
sérios problemas sociais para as comunidades ribeirinhas que dependiam da
pesca.
Aula 3 - Resumo - 1ª Séries: Educação para Redução de Riscos e Desastres (ERRD)
Resumo sobre Educação para Redução de Riscos e Desastres
Conceitos Fundamentais
A Educação para Redução de Riscos e Desastres (ERRD) é uma abordagem que visa capacitar comunidades e estudantes para reconhecer, prevenir e mitigar os impactos de desastres ambientais, como deslizamentos de terra e enchentes. Eventos climáticos extremos, frequentemente associados a desastres ambientais, requerem a identificação de vulnerabilidades para desenvolver ações de prevenção. O desastre ambiental é definido como um evento que causa perdas e danos significativos a pessoas, ao meio ambiente e à infraestrutura, onde os impactos superam a capacidade local de resposta.
Monitoramento e Ação Comunitária
Diversos órgãos governamentais, como o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (CEMADEN) e a Defesa Civil, são responsáveis pelo monitoramento de riscos ambientais. Eles utilizam tecnologias como satélites, sensores e estações meteorológicas para detectar e prever eventos que possam resultar em desastres. A participação da comunidade é crucial, pois deve estar atenta a riscos locais, compartilhar informações e saber como agir em situações de emergência. A ERRD promove o engajamento da comunidade escolar em ações de proteção e planejamento para lidar com desastres.
Atividades Práticas e Materiais Informativos
Os estudantes são incentivados a identificar riscos em suas comunidades e criar materiais informativos que orientem sobre como agir em situações de risco. A elaboração de cartilhas que apresentem informações sobre vulnerabilidades e ações preventivas é uma atividade prática que visa sensibilizar e informar a comunidade. Além disso, materiais informativos sobre como se proteger em casos de desastres, como tempestades e incêndios florestais, são disponibilizados para auxiliar na educação e conscientização sobre a redução de riscos e desastres.
Mapa Conceitual
Questões
1
A cartografia
de risco é uma ferramenta crucial na identificação e mapeamento de áreas
vulneráveis a desastres ambientais. Considerando as informações sobre a
Educação para Redução de Riscos e Desastres (ERRD) e os órgãos responsáveis por
monitorar riscos, qual das seguintes ações representa uma aplicação prática da
cartografia de risco para aumentar a resiliência da comunidade diante de
eventos climáticos extremos?
a) Desenvolvimento
de um aplicativo que notifica a população sobre a previsão do tempo sem
considerar as vulnerabilidades locais.
b) Criação de
mapas que destacam áreas de vulnerabilidade, incluindo informações sobre como a
população deve se preparar e reagir diante de eventos climáticos extremos.
c) Implementação
de projetos de urbanização que incentivam a construção em áreas de encostas sem
análise prévia de riscos.
d)Elaboração de
relatórios anuais que apenas registram os desastres ocorridos, sem oferecer
soluções ou orientações para a comunidade.
e) Organização
de campanhas publicitárias que promovem o turismo em áreas de risco, ignorando
a segurança dos visitantes.
2
Qual das
seguintes alternativas melhor define um desastre ambiental e suas causas,
levando em consideração a relação entre eventos climáticos extremos e a
vulnerabilidade das áreas afetadas?
a) Um desastre
ambiental é uma situação controlável que não afeta significativamente a vida
das pessoas, ocorrendo apenas em áreas com infraestrutura adequada e sem
eventos climáticos extremos.
b) Um desastre
ambiental é um evento natural que causa danos significativos às pessoas e ao
meio ambiente, exacerbado por fatores como vulnerabilidade das áreas afetadas e
eventos climáticos extremos.
c)Um desastre
ambiental é um acontecimento que se limita a causar danos econômicos, sem
qualquer impacto nas pessoas ou no meio ambiente, e não está relacionado a
eventos climáticos extremos.
d)Um desastre
ambiental é um evento que traz benefícios ambientais, como o aumento da
biodiversidade, e ocorre independente de fatores como vulnerabilidade das áreas
afetadas.
e)Um desastre
ambiental é um fenômeno que ocorre apenas em regiões urbanas, onde a ocupação é
planejada e não há vulnerabilidades relacionadas a eventos climáticos.
Aula 3 - 2ª Séries: Bioacumulação
Sequência Didática: Bioacumulação
Disciplina: Biologia
Série: 2º ano do Ensino Médio
Objetivos
Conceituar e contextualizar bioacumulação, bioconcentração e biomagnificação.
Avaliar os riscos à saúde e ao ambiente decorrentes da bioacumulação, considerando a composição e a toxicidade de diferentes substâncias.
Analisar criticamente o uso e descarte de produtos que podem levar à bioacumulação.
Propor soluções individuais e/ou coletivas para mitigar os efeitos da bioacumulação.
Habilidade BNCC
[EM13CNT104]: Avaliar os benefícios e os riscos à saúde e ao ambiente, considerando a composição, a toxicidade e a reatividade de diferentes materiais e produtos, como também o nível de exposição a eles, posicionando-se criticamente e propondo soluções individuais e/ou coletivas para seus usos e descartes responsáveis.
Aula Única (50 minutos)
1. Introdução e Problematização
Tópicos:
Apresentação do tema: Bioacumulação e sua relevância para a saúde humana e o meio ambiente.
Levantamento de conhecimentos prévios dos alunos sobre poluição, contaminação e seus efeitos.
Apresentação de um problema/cenário: Exemplo: "Em uma região próxima a uma mineração, peixes apresentam altas concentrações de mercúrio. Como isso afeta a população local que consome esses peixes?"
Objetivo: Despertar o interesse dos alunos e identificar seus conhecimentos prévios sobre o tema.
Materiais: Imagens ou vídeos curtos mostrando exemplos de contaminação ambiental (e.g., rios poluídos, lixões).
Atividades:
Discussão inicial: O professor inicia uma discussão aberta, perguntando aos alunos o que eles entendem por poluição e contaminação. Quais os tipos de poluentes que eles conhecem? Quais os possíveis efeitos da poluição na saúde humana e no meio ambiente?
Apresentação do problema: O professor apresenta o cenário da contaminação por mercúrio em peixes, destacando a importância da pesca para a subsistência da população local.
Levantamento de hipóteses: Os alunos, em pequenos grupos, discutem e levantam hipóteses sobre como o mercúrio chega aos peixes e quais os possíveis efeitos do consumo desses peixes contaminados na saúde humana. As hipóteses são anotadas para serem revisitadas ao final da aula.
2. Conceitos Fundamentais
Tópicos:
Bioacumulação: Definição detalhada do processo pelo qual substâncias químicas são absorvidas e retidas pelos organismos. Explicação sobre as vias de absorção (direta e indireta). Exemplos de substâncias que sofrem bioacumulação (metais pesados, pesticidas, etc.).
Bioconcentração: Explicação do processo de absorção de substâncias em concentrações mais elevadas do que no ambiente circundante. Diferenciação entre bioacumulação e bioconcentração.
Biomagnificação (Magnificação Trófica): Detalhamento do acúmulo de contaminantes ao longo da cadeia alimentar, com aumento progressivo da concentração de um nível trófico para outro. Explicação de como os predadores de topo são mais afetados pela biomagnificação.
Bioindicadores: Definição e importância dos organismos bioindicadores na avaliação da qualidade ambiental. Exemplos de organismos utilizados como bioindicadores (e.g., líquens, macroinvertebrados aquáticos).
Objetivo: Apresentar e diferenciar os conceitos de bioacumulação, bioconcentração, biomagnificação e bioindicadores.
Materiais: Slides ou apresentação visual com definições, exemplos e diagramas ilustrativos dos processos de bioacumulação, bioconcentração e biomagnificação.
Atividades:
Exposição dialogada: O professor apresenta os conceitos utilizando a apresentação visual, incentivando a participação dos alunos com perguntas e exemplos.
Análise de diagramas: Os alunos analisam diagramas que representam cadeias alimentares e a biomagnificação de substâncias tóxicas, identificando os organismos mais vulneráveis.
Discussão de exemplos: O professor apresenta exemplos reais de casos de bioacumulação e biomagnificação (e.g., contaminação por DDT em aves de rapina, contaminação por mercúrio em peixes na Amazônia) e discute os impactos na saúde humana e no meio ambiente.
3. Discussão e Soluções
Tópicos:
Revisão das hipóteses iniciais dos alunos.
Discussão sobre os impactos da bioacumulação na saúde humana e no meio ambiente.
Proposição de soluções individuais e coletivas para mitigar os efeitos da bioacumulação.
Objetivo: Consolidar o aprendizado e estimular a reflexão crítica sobre o tema.
Materiais: Anotações das hipóteses iniciais dos alunos.
Atividades:
Revisão das hipóteses: O professor retoma as hipóteses levantadas no início da aula e as discute à luz dos conhecimentos adquiridos.
Discussão sobre impactos: Os alunos compartilham suas ideias sobre os impactos da bioacumulação na saúde humana (e.g., doenças neurológicas, câncer) e no meio ambiente (e.g., diminuição da biodiversidade, desequilíbrio ecológico).
Proposição de soluções: Os alunos, em grupos, propõem soluções individuais (e.g., consumo consciente, escolha de alimentos orgânicos) e coletivas (e.g., políticas públicas de controle da poluição, desenvolvimento de tecnologias de remediação ambiental) para mitigar os efeitos da bioacumulação.
Avaliação
A avaliação será contínua, baseada na participação dos alunos nas discussões, na análise dos diagramas, na execução da atividade prática e na proposição de soluções. Ao final da aula, os alunos podem ser solicitados a escrever um breve parágrafo resumindo o que aprenderam sobre bioacumulação e seus impactos.
Aula 3 - 1ª Séries: Educação para Redução de Riscos e Desastres (ERRD)
Sequência Didática: Educação para Redução de Riscos e Desastres (ERRD)
Disciplina: Biologia
Série: 1º ano do Ensino Médio
Objetivo Geral: Construir e divulgar material informativo sobre riscos de desastres, capacitando os alunos a identificar, prevenir e mitigar os impactos de eventos climáticos extremos no ambiente escolar e na comunidade.
Habilidade BNCC: [EM13CNT102]: Realizar previsões, avaliar intervenções e/ou construir protótipos de sistemas térmicos que visem à sustentabilidade, considerando sua composição e os efeitos das variáveis termodinâmicas sobre seu funcionamento, considerando também o uso de tecnologias digitais que auxiliem no cálculo de estimativas e no apoio à construção dos protótipos. (Adaptada para o contexto de ERRD)
Aula Única (50 minutos)
Objetivos da Aula:
Compreender a relação entre eventos climáticos extremos, mudanças climáticas e desastres ambientais.
Conhecer os princípios e objetivos da Educação para Redução de Riscos e Desastres (ERRD).
Identificar os riscos de desastres existentes no ambiente escolar e na comunidade.
Desenvolver habilidades para prevenir e mitigar os impactos de desastres.
Produzir material informativo sobre riscos de desastres para divulgar na escola.
Materiais Necessários:
Computador com acesso à internet
Projetor
Cartolinas
Canetas hidrográficas
Lápis de cor
Revistas e jornais (para recorte)
Cola
Tesoura
Tópicos:
Eventos Climáticos Extremos e Desastres Ambientais
Subtópicos:
Definição de eventos climáticos extremos (tempestades, inundações, secas, ondas de calor/frio, etc.).
Relação entre eventos climáticos extremos e mudanças climáticas globais.
Conceito de desastre ambiental e seus diferentes tipos (naturais, tecnológicos, mistos).
Impactos dos desastres ambientais na sociedade, economia e meio ambiente.
Vulnerabilidades relativas a eventos climáticos extremos.
Explicação Detalhada:
Comece explicando que eventos climáticos extremos são fenômenos naturais que ocorrem fora da normalidade estatística de um determinado local e período. Dê exemplos concretos como o aumento da frequência de furacões no Atlântico, as secas prolongadas no Nordeste brasileiro, ou as inundações devastadoras na região Sudeste.
Aprofunde a discussão sobre a relação entre esses eventos e as mudanças climáticas, explicando como o aumento da temperatura média global, impulsionado pela emissão de gases de efeito estufa, intensifica e desestabiliza os padrões climáticos. Use gráficos e dados para ilustrar essa conexão.
Defina desastre ambiental como um evento que causa sérios danos ao meio ambiente e à sociedade, resultando em perdas de vidas, bens e serviços ecossistêmicos. Diferencie os desastres naturais (terremotos, tsunamis) dos tecnológicos (vazamentos químicos, acidentes nucleares) e dos mistos (inundações agravadas pelo desmatamento).
Detalhe os impactos dos desastres ambientais, abordando as consequências para a saúde humana (doenças, ferimentos, estresse pós-traumático), a economia (perda de produção, destruição de infraestrutura), e o meio ambiente (destruição de habitats, poluição).
Explique o conceito de vulnerabilidade, mostrando como certos grupos sociais (pessoas de baixa renda, idosos, crianças) e áreas geográficas (encostas, áreas ribeirinhas) são mais suscetíveis aos impactos dos desastres.
ERRD – Educação para Redução de Riscos e Desastres
Subtópicos:
O que é ERRD e seus objetivos.
A importância da ERRD no contexto escolar.
Ações de prevenção e mitigação de riscos e perdas.
Planejamento de ações junto à comunidade escolar para lidar com situações de riscos e desastres.
O papel do CEMADEN na ERRD.
Explicação Detalhada:
Apresente a ERRD como um programa educativo que visa capacitar indivíduos e comunidades a reduzir os riscos associados a eventos climáticos extremos. Explique que seus objetivos principais são: educar para a prevenção, proteger os estudantes e a comunidade escolar, e planejar ações de resposta a desastres.
Enfatize a importância da ERRD no ambiente escolar, mostrando como a escola pode ser um centro de disseminação de informações e um local de preparação para emergências. Explique que a ERRD pode ser integrada ao currículo de diversas disciplinas, como Biologia, Geografia, Física e Química.
Discuta as ações de prevenção (identificação de áreas de risco, construção de barreiras de contenção, sistemas de alerta) e mitigação (reflorestamento, uso de tecnologias sustentáveis) que podem ser implementadas para reduzir os riscos e perdas decorrentes de desastres.
Explique como a comunidade escolar pode se organizar para planejar ações de resposta a desastres, como a criação de planos de evacuação, a formação de brigadas de emergência, e a realização de simulados.
Apresente o CEMADEN (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais) como um órgão importante na ERRD, responsável por monitorar os riscos de desastres e emitir alertas para a população. Explique como os alunos podem acessar as informações do CEMADEN e utilizá-las para se preparar para emergências.
Atividade Prática: Criação de Cartazes Informativos
Subtópicos:
Divisão da turma em grupos.
Definição dos temas dos cartazes (ex: riscos de inundação na escola, como agir em caso de tempestade, etc.).
Elaboração dos cartazes com informações claras e objetivas, utilizando linguagem acessível e recursos visuais (desenhos, fotos, gráficos).
Apresentação dos cartazes para a turma.
Atividades:
Problematização: Inicie a aula com uma breve discussão sobre desastres ambientais recentes que ocorreram no Brasil ou no mundo. Pergunte aos alunos se eles já vivenciaram alguma situação de risco ou desastre, e como se sentiram. Incentive-os a levantar hipóteses sobre as causas desses eventos e as possíveis soluções.
Apresentação Teórica: Utilize o projetor para apresentar slides com os principais conceitos relacionados a eventos climáticos extremos, desastres ambientais e ERRD. Explique cada tópico de forma clara e objetiva, utilizando exemplos e recursos visuais. Incentive os alunos a fazer perguntas e participar da discussão.
Atividade Prática: Divida a turma em grupos de 4 ou 5 alunos. Cada grupo deverá escolher um tema relacionado a riscos de desastres (ex: riscos de inundação na escola, como agir em caso de tempestade, como economizar água em tempos de seca, etc.). Os grupos deverão pesquisar informações sobre o tema escolhido e elaborar um cartaz informativo para divulgar na escola. Oriente os alunos a utilizar linguagem acessível, recursos visuais e informações claras e objetivas.
Apresentação e Discussão: Cada grupo deverá apresentar seu cartaz para a turma. Após cada apresentação, abra espaço para perguntas e comentários. Incentive os alunos a trocar ideias e a aprender uns com os outros.
Exposição dos Cartazes: Os cartazes produzidos pelos alunos deverão ser expostos em locais estratégicos da escola (corredores, pátio, refeitório) para que toda a comunidade escolar possa ter acesso às informações.
Conclusão da Aula:
Recapitule os principais conceitos abordados na aula, reforçando a importância da ERRD para a prevenção e mitigação de desastres.
Incentive os alunos a continuar pesquisando e aprendendo sobre o tema, e a compartilhar as informações com seus familiares e amigos.
Proponha a criação de um projeto de ERRD na escola, envolvendo alunos, professores, funcionários e pais.
Reforce que a ação individual e coletiva é fundamental para a construção de um futuro mais seguro e sustentável.
segunda-feira, 28 de abril de 2025
1ª Séries - Recuperação de Nível (Abaixo do Básico)
RELAÇÃO DE ALUNOS EM RECUPERAÇÃO:
1ª SÉRIE A
CHRISLAYNE
FERREIRA DE OLIVEIRA
DANIEL LACERDA
DE SOUZA
DAVI SILVA
SOUSA SANTOS
EDUARDA
MICAELLY OLIVEIRA MOURA
EDUARDO LOPES
MAGALHÃES
ERIC HENRIQUE
MILIORINI
FELIPE OLIVEIRA
COSTA
GABRIEL
APARECIDO GONÇALVES
GUILHERME
HENRIQUE DE OLIVEIRA GALDINO
HENRY LIMA
NASCIMENTO
MATHEUS SATIM
BETTI
PIETRO OLIVEIRA
COSTA
SAYMON DANIEL
LOPES DOS SANTOS
VITOR GUILHERME
DE OLIVEIRA BRONZE
KELLY VICTORIA
BRAGA PEREIRA
PEDRO HENRIQUE
SOUSA DE AZEVEDO
ANNA JULYA DE
LIMA GONÇALVES
1ª SÉRIE B
DAVI OLIVEIRA
MOREIRA
DEYVYSON
EWERTON NASCIMENTO SANTOS
EDUARDA ANTUNES
DA TRINDADE
LAURA ISABELY
COUTINHO
LUCAS SOUZA
PEREIRA
MARCOS HENRIQUE
RODRIGUES DA PURIFICAÇAO
MARIA SAMARA
ALVES DOS SANTOS
MARIANE ALVES
DOS SANTOS
MIGUEL CONTI
SILVA
NÍCOLAS
HENRIQUE AZEVEDO GUIMARÃES
NYCOLLE RHAYSSA
PEREIRA DE OLIVEIRA
RIAN GABRIEL
LIMA SOUZA
RITHA LOURRANNY
SILVA DOS SANTOS
SUELEN FONSECA
ARAGÃO
VAGNER GOMES DE
CARVALHO JUNIOR
AMANDA DOS
SANTOS SOUSA
1ª SÉRIE C
ADRIELLY LUISA
DE SOUSA
ANDRE VAGNER
DOMINGOS VENANCIO
DIEGO NUNES DA
SILVA MACEDO
JAMILLY SANTOS
LOPES
JULIA ALMEIDA
DA SILVA
KAIO ANDERSON
BARBOSA BORGES
MARCO AURÉLIO
SOUZA BATISTA
MATHEUS SOUSA
DE ANDRADE
NICOLLY
KIMBERLY ALBERTINI LUZ
PIERRY OLIVEIRA
SANTOS
SAMUEL SOUZA
RIBEIRO
VICTOR HENRIQUE
DA SILVA VIANA
VINICIUS DA
SILVA AUGUSTO
WILLY DE SOUZA
ALVES
MURILO DOS
SANTOS SILVA
MARIA EDUARDA
LEITE DA SILVA
1ª SÉRIE D
ALENDHER DIAS
DA COSTA
EMILLY VITORIA
SILVA FILIPPE
FRANCISCO
GABRIEL LEITE DA SILVA
GIOVANNA DE
LIMA CHICHETTO
GUILHERME DE
SOUZA LIMA
GUSTAVO DOS
SANTOS GOMES
INGRID SOUZA
MOURA
ISABELLA DE
JESUS EVANGELISTA
JAIRO RODRIGUES
RIBEIRO
MARIA VALESKA
RIBEIRO DE LIMA
MONIZY MARIANA
DOS SANTOS RAMALHO
NICOLI PORTO
HELENO
PEDRO HENRIQUE
DE LIMA
PEDRO HENRIQUE
GALDINO DE FREITAS
WENNER GABRIEL
SANTOS VAZ
ADRIEL SILVA SANTOS
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Sequência Didática: Pirâmides Ecológicas (1º Ano do
Ensino Médio)
Disciplina: Biologia
Duração: 2 aulas de 45 minutos
Objetivo Geral: Compreender o conceito de pirâmides
ecológicas, diferenciar seus tipos e analisar sua importância na representação
das relações tróficas em ecossistemas.
Competências da BNCC:
- (EM13CNT201)
Analisar e discutir modelos explicativos sobre a origem da vida, a
evolução e a diversidade biológica, considerando diferentes escalas de
tempo e de espaço, e propor explicações para a ocorrência de processos
evolutivos em diferentes contextos.
- (EM13CNT206)
Discutir a importância da preservação da biodiversidade, considerando
argumentos éticos e econômicos, e propor ações de conservação em
diferentes escalas.
Objetivos da Aula:
- Definir
o conceito de pirâmides ecológicas.
- Identificar
e diferenciar os três tipos de pirâmides ecológicas (números, biomassa e
energia).
- Analisar
exemplos de pirâmides ecológicas em diferentes ecossistemas.
- Compreender
a importância das pirâmides ecológicas para a dinâmica dos ecossistemas.
- Analisar
o impacto das atividades humanas nas pirâmides ecológicas.
Materiais Necessários:
- Quadro
branco ou projetor
- Material
impresso com exemplos de pirâmides ecológicas
- Computador
com acesso à internet (opcional)
- Uso
pedagógico do celular do aluno
Tópicos a serem abordados:
- Introdução
às Pirâmides Ecológicas
- O
que são pirâmides ecológicas: Representações gráficas da estrutura
trófica de um ecossistema, mostrando a relação entre os diferentes níveis
alimentares.
- Explicação
Detalhada: As pirâmides ecológicas são ferramentas visuais que nos
ajudam a entender como a energia e a biomassa se distribuem em um
ecossistema. Cada nível da pirâmide representa um nível trófico
(produtores, consumidores primários, consumidores secundários, etc.). A
base da pirâmide geralmente representa os produtores (plantas), que são
a base da cadeia alimentar. À medida que subimos na pirâmide,
encontramos os consumidores, que se alimentam dos níveis inferiores. É
crucial entender que a energia diminui à medida que sobe na pirâmide,
devido à perda de energia na forma de calor durante os processos
metabólicos.
- Níveis
tróficos: Produtores, consumidores (primários, secundários,
terciários), decompositores.
- Explicação
Detalhada:
- Produtores:
Organismos autotróficos, como plantas e algas, que produzem seu próprio
alimento através da fotossíntese. Eles são a base de todas as cadeias
alimentares.
- Consumidores
Primários: Herbívoros que se alimentam dos produtores (ex:
gafanhotos, vacas).
- Consumidores
Secundários: Carnívoros que se alimentam dos consumidores primários
(ex: cobras, raposas).
- Consumidores
Terciários: Carnívoros que se alimentam de outros carnívoros (ex:
águias, tubarões).
- Decompositores:
Organismos que se alimentam de matéria orgânica morta, como bactérias e
fungos, reciclando nutrientes no ecossistema.
- Fluxo
de energia e matéria: Como a energia e a matéria se movem através dos
níveis tróficos.
- Explicação
Detalhada: A energia flui de um nível trófico para o outro, mas
parte dessa energia é perdida na forma de calor durante a respiração e
outras atividades metabólicas. Isso significa que a quantidade de
energia disponível diminui à medida que subimos na pirâmide. A matéria
(biomassa) também diminui, pois, parte dela é utilizada para o
crescimento e manutenção dos organismos, e outra parte é eliminada como
resíduos.
- Tipos
de Pirâmides Ecológicas
- Pirâmide
de Números: Representa o número de indivíduos em cada nível trófico.
- Explicação
Detalhada: A pirâmide de números mostra a quantidade de organismos
em cada nível trófico. Em geral, a base da pirâmide (produtores) tem um
grande número de indivíduos, e o topo (consumidores terciários) tem um
número menor. No entanto, existem exceções, como em florestas, onde uma
única árvore (produtor) pode sustentar um grande número de insetos
(consumidores primários).
- Exemplo:
Em um campo, pode haver milhares de plantas, centenas de gafanhotos,
dezenas de sapos e uma ou duas cobras.
- Pirâmide
de Biomassa: Representa a quantidade total de matéria orgânica
(biomassa) em cada nível trófico.
- Explicação
Detalhada: A pirâmide de biomassa representa o peso total da matéria
orgânica em cada nível trófico. Geralmente, a biomassa diminui à medida
que subimos na pirâmide, pois a energia é perdida em cada nível. No
entanto, em alguns ecossistemas aquáticos, a pirâmide de biomassa pode
ser invertida, com uma menor biomassa de produtores (fitoplâncton)
sustentando uma maior biomassa de consumidores (zooplâncton).
- Exemplo:
Em um lago, a biomassa total do fitoplâncton pode ser menor que a
biomassa total do zooplâncton que se alimenta dele.
- Pirâmide
de Energia: Representa a quantidade de energia disponível em cada
nível trófico.
- Explicação
Detalhada: A pirâmide de energia é a representação mais precisa das
relações tróficas, pois mostra o fluxo de energia através do
ecossistema. A quantidade de energia disponível diminui drasticamente à
medida que subimos na pirâmide, devido à perda de energia na forma de
calor. Essa é a razão pela qual as pirâmides de energia sempre têm uma
base larga e um topo estreito.
- Exemplo:
Se os produtores em um ecossistema capturam 1000 unidades de energia,
apenas cerca de 100 unidades estarão disponíveis para os consumidores
primários, 10 unidades para os consumidores secundários e 1 unidade para
os consumidores terciários.
- Importância
das Pirâmides Ecológicas
- Entendendo
a dinâmica dos ecossistemas: Como as pirâmides ecológicas ajudam a
compreender as relações tróficas e o fluxo de energia.
- Explicação
Detalhada: As pirâmides ecológicas são ferramentas essenciais para
entender a dinâmica dos ecossistemas. Elas nos ajudam a visualizar as
relações tróficas (quem come quem) e a quantificar o fluxo de energia e
matéria através dos diferentes níveis alimentares. Ao analisar as
pirâmides, podemos identificar os organismos mais importantes para o
funcionamento do ecossistema e prever os efeitos de alterações na
população de um determinado nível trófico.
- Impacto
de atividades humanas: Como as atividades humanas podem afetar as
pirâmides ecológicas e a estabilidade dos ecossistemas.
- Explicação
Detalhada: As atividades humanas podem ter um impacto significativo
nas pirâmides ecológicas e na estabilidade dos ecossistemas. A poluição,
a destruição de habitats, a introdução de espécies invasoras e a
exploração excessiva de recursos naturais podem alterar as relações
tróficas e o fluxo de energia, levando ao desequilíbrio do ecossistema.
Por exemplo, a pesca predatória pode remover os predadores de topo da
pirâmide, causando um aumento na população de suas presas e um
desequilíbrio na cadeia alimentar.
Atividades:
- Questão
Problematizadora
"Se todos os predadores de um ecossistema fossem
removidos, o que aconteceria com a pirâmide ecológica e com o ecossistema como
um todo?"
- Objetivo:
Estimular o pensamento crítico e a participação dos alunos.
- Estratégia:
Abrir um debate em sala de aula, incentivando os alunos a expressarem
suas opiniões e a justificarem seus argumentos.
- Apresentação
Interativa
- Utilizar
slides ou quadro branco para apresentar os conceitos de pirâmides
ecológicas, níveis tróficos e os diferentes tipos de pirâmides.
- Apresentar
exemplos de pirâmides ecológicas em diferentes ecossistemas (floresta,
lago, oceano).
- Incentivar
a participação dos alunos com perguntas e exemplos práticos.
- Estratégia:
Utilizar recursos visuais (imagens, gráficos, vídeos) para tornar a
apresentação mais interessante e acessível.
- Atividade
em Grupo
- Dividir
a turma em grupos e distribuir materiais impressos com diferentes
exemplos de ecossistemas.
- Pedir
para os alunos identificarem os níveis tróficos em cada ecossistema e
construírem os diferentes tipos de pirâmides ecológicas (números,
biomassa e energia).
- Solicitar
que cada grupo apresente suas pirâmides e explique suas conclusões.
- Estratégia:
Promover a colaboração e o aprendizado entre os alunos, incentivando a
discussão e a troca de ideias.
- Discussão
e Conclusão
- Retomar
os principais conceitos da aula.
- Discutir
o impacto das atividades humanas nas pirâmides ecológicas e na
estabilidade dos ecossistemas.
- Responder
às dúvidas dos alunos.
- Estratégia:
Utilizar a questão problematizadora inicial para conduzir a discussão e
reforçar a importância das pirâmides ecológicas para a compreensão da
dinâmica dos ecossistemas.
Questões de avaliação
- (Compreensão):
Qual das seguintes opções descreve corretamente a pirâmide de energia?
a) Representa o número de
indivíduos em cada nível trófico.
b) Representa a quantidade total
de matéria orgânica em cada nível trófico.
c) Representa a quantidade de
energia disponível em cada nível trófico.
d) Representa a taxa de reprodução dos organismos em cada nível trófico.
e) Representa o número de indivíduos no primeiro nível trófico.
- (Aplicação):
Em um ecossistema aquático, observa-se que a biomassa do fitoplâncton
(produtores) é menor do que a biomassa do zooplâncton (consumidores
primários). Qual tipo de pirâmide ecológica melhor representa essa
situação?
a) Pirâmide de números.
b) Pirâmide de biomassa.
c) Pirâmide de energia.
d) Pirâmide invertida de números.
e) Pirâmide invertida de biomassa
Conclusão da Aula:
Ao final da aula, os alunos deverão ser capazes de:
- Definir
o conceito de pirâmides ecológicas e sua importância na representação das
relações tróficas.
- Diferenciar
os três tipos de pirâmides ecológicas (números, biomassa e energia) e
analisar exemplos em diferentes ecossistemas.
- Compreender
como as atividades humanas podem afetar as pirâmides ecológicas e a
estabilidade dos ecossistemas.
- Aplicar
os conceitos aprendidos para analisar e interpretar situações reais.
2ª Séries - Recuperação de Nível (Abaixo do Básico)
RELAÇÃO DE ALUNOS EM RECUPERAÇÃO:
2ª SÉRIE A
ANTONIO DA
SILVA ARAUJO FILHO
BEATRIZ FIDÉLIS
BRUNO HENRIQUE
NASCIMENTO SANTOS
CARLOS EDUARDO
MESSIAS DOS SANTOS
CARLOS HENRIQUE
CASTRO SANTOS DE OLIVEIRA
FLAVIA DE
OLIVEIRA SANTOS
GABRIELLY
FERREIRA SILVA
HELOISA MARTINS
SOARES
HENZO SOUZA
CORREA
JOSÉ KAIQUE
GOMES DOS SANTOS
RENAN KAYKY
GUIMARAES DE OLIVEIRA
VITOR DE PAULA
JOSÉ MAURICIO
GOMES
2ª SÉRIE B
ALEXANDRE SILVA
MARTINS
CAMILA DE
ARAUJO CORDEIRO
CAMILLY VITORIA
GONÇALVES
ERISVAN
RODRIGUES DOS SANTOS
GUSTAVO VINICIO
GUIMARAES DA SILVA
ISABELLA GOMES
DE OLIVEIRA COSTA
JOAO NILTON
FERNANDES DOS SANTOS
KAREN ELOANE
NASCIMENTO DE BRITO
LETICIA DE
LUCENA DAMASIO
MARCIO LUIZ
FERREIRA DAMASCENO
MATHEUS DA
SILVA BRITO
NATHALIA
BARBOZA MELO
NATHALY ROBERTA
OLIVEIRA TENORIO MALTA
RAMONNA
GONÇALVES
LARA GABRIELLE
PEREIRA JOPETIPE
NÍCOLAS
HENRIQUE LIMA DA SILVA
ALEXYA RHAYANY
DE SOUZA FELIZARDO
2ª SÉRIE C
ANA JULIA
FERREIRA SILVA
BRENDA MENDES
DA SILVA
DANIEL MIQUÉIAS
DA SILVA MARTINS
DANIELLE DE
SOUZA LIMA
GUILHERME DA
SILVA ALVES
HARLEY JONATHAN
SOUSA DA PAIXAO
IAGO GUSTAVO
SILVA CORREIA
KAMILY KAILANY
VENTURA VILELA
KAUE SILVA DE
SENA
MARCOS GAMA
MESSIAS EMANUEL
ROCHA VIEIRA
NATHÁLIA
OLIVEIRA MOREIRA
PABLO RENAN
BARBELINO DE OLIVEIRA
TALITA TENORIO
DA SILVA OLIVEIRA
THYFANY PEREIRA
DA SILVA
ADELSON GABRIEL
BARBOSA DOS SANTOS
2ª SÉRIE D
ADRIAN ABILA
DOS SANTOS
ANNE DAYLLY
BARBOSA SANTOS
CAUA DA SILVA
CRUZ
GUILHERME
BARBOSA DA SILVA
IZABEL DA SILVA
MACHADO
JOSÉ ARTUR DE
OLIVEIRA GOMES
JULIA DA SILVA
LOURENÇO
MAISA BALEEIRO
OLIVEIRA
MATHEUS
HENRIQUE BORGES CAMARGO
MICHEL LUIZ
FERREIRA DAMASCENO
NATHALY NAYRA
GARCIA
PIETRO ALVES
SILVA
RAPHAEL SOUSA
ANDRADE DE SOUZA
STEPHANNY
LORRANY DOS ANJOS PEREIRA
VICTOR JOAQUIM
DE SANTANA
WENDER RIQUELME
AMARAL DOS SANTOS
YASMIM
LAVIGNATTI FREIRE
LUCAS LUAN
PEREIRA BRITO
IASMIN ALVES DA
GRAÇA
LUAN SOARES
RIBEIRO
👇
Sequência Didática: Mitose e Câncer (2º Ano do Ensino Médio)
Duração: 2 aulas de 45 minutos
Disciplina: Biologia
Objetivo Geral: Compreender a relação entre o
processo de mitose e o desenvolvimento de diferentes tipos de câncer, com
ênfase nos efeitos da radiação solar.
Objetivos Específicos:
- Conceituar
e exemplificar mitose, detalhando suas etapas e importância para a vida.
- Conceituar
câncer, explicando como ele se relaciona com a divisão celular
descontrolada.
- Identificar
diferentes tipos de radiação (com ênfase na radiação solar) como agentes
causadores de mutações que podem levar ao câncer.
- Relacionar
a mitose desregulada com o desenvolvimento de câncer em nível celular.
- Analisar
criticamente um artigo jornalístico sobre o tema.
Materiais Necessários:
- Quadro
branco ou projetor
- Computador
com acesso à internet
- Artigo
jornalístico sobre câncer e radiação solar (sugestão: buscar artigos
recentes em fontes confiáveis como revistas científicas ou portais de
notícias de saúde)
https://pontobiologia.com.br/divisao-celular-cancer/
- Imagens
ou vídeos ilustrativos sobre mitose e câncer (opcional)
Tópicos a serem abordados:
- Revisão
da Mitose
- Subtópicos:
- Definição
de mitose: O que é, qual a sua função e onde ocorre.
- Etapas
da mitose: Prófase, Metáfase, Anáfase e Telófase.
- Importância
da mitose para o crescimento, reparo de tecidos e reprodução assexuada.
- Explicação
Detalhada:
- A
mitose é um processo fundamental de divisão celular que ocorre em
células somáticas (não reprodutivas) de organismos eucarióticos. Sua
principal função é garantir a duplicação precisa do material genético
(DNA) e sua distribuição equitativa para duas células filhas idênticas à
célula original. É essencial para o crescimento e desenvolvimento de
organismos multicelulares, permitindo o aumento do número de células e,
consequentemente, o aumento do tamanho do organismo. Além disso, a
mitose desempenha um papel crucial na reparação de tecidos danificados,
substituindo células mortas ou lesionadas por novas células
geneticamente idênticas. Em organismos unicelulares, a mitose é o
principal mecanismo de reprodução assexuada, permitindo a criação de
cópias geneticamente idênticas do organismo original.
- As
etapas da mitose são divididas em quatro fases principais:
- Prófase:
A cromatina (DNA descondensado) se condensa, formando os cromossomos
visíveis. O nucléolo desaparece e o envelope nuclear se desintegra. O
centrossomo (organizador dos microtúbulos) se divide e os dois
centrossomos migram para os polos opostos da célula. Os microtúbulos do
fuso mitótico começam a se formar a partir dos centrossomos.
- Metáfase:
Os cromossomos, agora totalmente condensados, se alinham no plano
equatorial da célula (placa metafásica). Cada cromossomo está ligado
aos microtúbulos do fuso mitótico através do cinetócoro, uma estrutura
proteica localizada no centrômero.
- Anáfase:
As cromátides irmãs (cópias idênticas de cada cromossomo) se separam e
são puxadas para os polos opostos da célula pelos microtúbulos do fuso
mitótico. A célula se alonga à medida que os microtúbulos polares se
estendem.
- Telófase:
Os cromossomos chegam aos polos opostos da célula e começam a se
descondensar. O envelope nuclear se reforma ao redor de cada conjunto
de cromossomos, formando dois núcleos distintos. O fuso mitótico se
desfaz.
- A
mitose é vital para a manutenção da vida, pois garante a integridade
genética das células e permite a substituição de células danificadas ou
envelhecidas. Sem a mitose, o crescimento e o reparo de tecidos seriam
impossíveis, e a reprodução assexuada não ocorreria.
- Câncer:
Divisão Celular Descontrolada
- Subtópicos:
- Definição
de câncer: O que é e como se desenvolve.
- Relação
entre mutações genéticas e o desenvolvimento do câncer.
- O
papel da mitose desregulada no crescimento tumoral.
- Exemplos
de diferentes tipos de câncer e seus fatores de risco.
- Explicação
Detalhada:
- O
câncer é uma doença caracterizada pelo crescimento descontrolado e
anormal de células, que podem invadir tecidos e órgãos adjacentes
(metástase). Ele se desenvolve quando as células acumulam mutações
genéticas que afetam os genes responsáveis pelo controle do ciclo
celular, incluindo genes que regulam a divisão celular, o crescimento e
a morte celular programada (apoptose).
- As
mutações genéticas podem ser causadas por diversos fatores, como:
- Agentes
carcinogênicos: Substâncias químicas presentes no ambiente, como as
encontradas na fumaça do cigarro, em produtos químicos industriais e em
certos alimentos processados.
- Radiação:
Radiação ionizante (raios X, raios gama) e radiação ultravioleta (UV)
do sol.
- Vírus:
Alguns vírus, como o HPV (Papilomavírus Humano), podem causar câncer.
- Hereditariedade:
Algumas pessoas herdam genes que aumentam o risco de desenvolver certos
tipos de câncer.
- A
mitose desregulada é uma característica fundamental do câncer. As
células cancerosas se dividem de forma excessiva e incontrolável,
formando tumores. Elas também podem perder a capacidade de se
diferenciar em células especializadas, permanecendo em um estado
indiferenciado e proliferativo.
- Existem
muitos tipos diferentes de câncer, cada um com suas próprias
características e fatores de risco. Alguns exemplos incluem:
- Câncer
de pele: Causado principalmente pela exposição excessiva à radiação
UV do sol.
- Câncer
de pulmão: Principalmente associado ao tabagismo.
- Câncer
de mama: Fatores de risco incluem histórico familiar, idade e
obesidade.
- Câncer
de próstata: Fatores de risco incluem idade, histórico familiar e
etnia.
- Radiação
e Câncer: Foco na Radiação Solar
- Subtópicos:
- Tipos
de radiação: Radiação ionizante e radiação não ionizante.
- Radiação
ultravioleta (UV): UVA, UVB e UVC.
- Mecanismos
de dano ao DNA causados pela radiação UV.
- Câncer
de pele: Tipos, fatores de risco e prevenção.
- Explicação
Detalhada:
- A
radiação é a emissão e propagação de energia através do espaço ou de um
meio material. Ela pode ser classificada em dois tipos principais:
- Radiação
ionizante: Possui energia suficiente para remover elétrons de
átomos e moléculas, formando íons. Exemplos: raios X, raios gama.
- Radiação
não ionizante: Não possui energia suficiente para ionizar átomos e
moléculas, mas pode aquecer os tecidos. Exemplos: ondas de rádio,
micro-ondas, luz visível, radiação ultravioleta (UV).
- A
radiação ultravioleta (UV) é uma forma de radiação não ionizante emitida
pelo sol. Ela é dividida em três tipos:
- UVA:
Penetra profundamente na pele e contribui para o envelhecimento precoce
e o bronzeamento.
- UVB:
Atinge as camadas mais superficiais da pele e é a principal causa de
queimaduras solares e câncer de pele.
- UVC:
É absorvida pela camada de ozônio na atmosfera e não atinge a
superfície da Terra.
- A
radiação UV pode danificar o DNA das células da pele, causando mutações
genéticas que podem levar ao câncer de pele. Os mecanismos de dano
incluem:
- Formação
de dímeros de pirimidina: A radiação UV pode causar a ligação
anormal de duas bases pirimídicas adjacentes (timina ou citosina) no
DNA, formando dímeros de pirimidina. Esses dímeros distorcem a
estrutura do DNA e podem interferir na replicação e transcrição.
- Quebras
nas fitas de DNA: A radiação UV também pode causar quebras nas
fitas de DNA, o que pode levar à instabilidade genômica e ao
desenvolvimento de câncer.
- O
câncer de pele é o tipo de câncer mais comum no mundo. Existem
diferentes tipos de câncer de pele, incluindo:
- Carcinoma
basocelular: O tipo mais comum, geralmente não se espalha para
outras partes do corpo.
- Carcinoma
espinocelular: Pode se espalhar para outras partes do corpo se não
for tratado.
- Melanoma:
O tipo mais agressivo de câncer de pele, com alta capacidade de
metástase.
- Os
fatores de risco para o câncer de pele incluem:
- Exposição
excessiva à radiação UV do sol ou de câmaras de bronzeamento.
- Pele
clara.
- Histórico
familiar de câncer de pele.
- Queimaduras
solares frequentes.
- Sistema
imunológico enfraquecido.
- A
prevenção do câncer de pele inclui:
- Usar
protetor solar com FPS 30 ou superior diariamente.
- Evitar
a exposição ao sol nos horários de pico (entre 10h e 16h).
- Usar
roupas de proteção, como chapéus e camisas de manga comprida.
- Evitar
câmaras de bronzeamento.
- Fazer
autoexames regulares da pele para detectar sinais de câncer.
- Atividades
e Discussão
- Atividade
1: Análise de Artigo Jornalístico: Os alunos deverão ler o artigo
previamente selecionado sobre câncer e radiação solar e identificar os
principais pontos abordados, como os tipos de radiação envolvidos, os
mecanismos de dano ao DNA e as medidas de prevenção. https://pontobiologia.com.br/divisao-celular-cancer/
- Atividade
2: Questão Problematizada: Os alunos, em grupos, deverão elaborar uma
questão problematizada sobre a relação entre mitose, câncer e radiação
solar. A questão deve estimular o pensamento crítico e a aplicação dos
conhecimentos adquiridos. Exemplo:
"Considerando o aumento da incidência de câncer
de pele em jovens, quais medidas poderiam ser implementadas em escolas e
comunidades para aumentar a conscientização sobre os riscos da radiação solar e
promover hábitos de proteção?"
- Discussão:
Promover uma discussão em sala de aula sobre os principais pontos
abordados no artigo e nas questões problematizadas, incentivando a
participação dos alunos e o debate de ideias.
- Questões de Avaliação
- Questão 1:
Qual das seguintes alternativas descreve corretamente a
relação entre mitose e câncer?
a) A mitose é um processo que impede o desenvolvimento do câncer, pois controla a divisão celular.
b) O câncer ocorre quando a mitose é interrompida, levando à morte celular.
c) A mitose desregulada, com
divisão celular excessiva, é uma característica do desenvolvimento do câncer.
d) A mitose não tem relação com o
câncer, pois este é causado apenas por fatores externos. e) A mitose é um
processo exclusivo de células cancerosas.
- Questão 2:
A radiação ultravioleta (UV) do sol é um fator de risco para
o câncer de pele porque:
a) A radiação UV fortalece o DNA das células da pele,
tornando-as mais resistentes.
b) A radiação UV causa o bronzeamento da pele, protegendo-a
contra danos futuros.
c) A radiação UV pode danificar o DNA das células da pele,
causando mutações que podem levar ao câncer.
d) A radiação UV estimula a produção de melanina, que impede
o desenvolvimento do câncer.
e) A radiação UV não tem efeito sobre as células da pele.
Conclusão:
Recapitular os principais pontos abordados na aula,
reforçando a importância da compreensão da relação entre mitose e câncer,
especialmente no contexto da radiação solar. Incentivar os alunos a adotarem
hábitos de proteção solar e a disseminarem informações sobre a prevenção do
câncer de pele. Reforçar que o conhecimento científico é fundamental para a
tomada de decisões informadas sobre saúde e bem-estar.
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O QUE A DIVISÃO CELULAR TEM A
VER COM O CÂNCER?
Fonte: https://pontobiologia.com.br/divisao-celular-cancer/
Graduada em Ciências Biológicas
(licenciatura) pelo Centro Universitário Claretiano, Mestre em Ciências (ênfase
Ensino de Biologia) pela Universidade de São Paulo. Trabalha com biologia
geral, com ênfase em estratégicas didáticas e linguagem.
O câncer é o crescimento
desordenado de um determinado grupo de células.
Essas células passam a invadir
tecidos vizinhos e muitas células espalham-se.
E assim se ramificam pelo
organismo por meio das chamadas metástases.
Ou seja, onde as células
continuam com sua reprodução desenfreada.
Essas alterações genéticas
convertem uma célula normal em uma célula transformada.
E que não respondem mais aos
sinais de controle de multiplicação, morte e diferenciação que comanda a
comunidade celular.
O câncer é causado em quase todos
os casos por mutação ou por alguma anormalidade de genes (oncogêneses) que
regulam o crescimento e a mitose celular.
As mutações podem ser causadas por agentes físicos e
químicos do meio ambiente.
Ou ainda por produtos tóxicos da
própria célula (radicais livres, por exemplo).
A carcinogênese – o processo de
formação de um câncer – pode demorar de um a 30 anos.
Os estudos apontam que, durante
os seus três estágios (iniciação, promoção e progressão), ocorre um acúmulo de
mutações no DNA celular.
Em especial em genes que garantem
a ordem dos eventos do ciclo de divisão celular, nos que consertam eventuais
erros na replicação do material genético ou nos que promovem e mantêm o estado
de diferenciação celular.
Mas quantas mutações são
necessárias para gerar um câncer?
Os cientistas, usando as mais
avançadas técnicas de sequenciamento do DNA,
concluíram que é preciso haver 11 mil mutações para que uma célula normal do
revestimento interno do cólon intestinal se torne cancerosa, por exemplo.
Então como genes normais se
tornam oncogenes
O ciclo celular compreende os
processos de duplicação do DNA e divisão nuclear (mitose),
e resulta na produção de nova célula.
Para iniciar um ciclo, a célula
em repouso (fase G0) precisa ser estimulada por fatores de crescimento.
Como por exemplo o fator de
crescimento derivado de plaquetas e o fator de crescimento epidermal.
Ou por hormônios esteroides e
citocinas (proteínas que atuam como hormônios), todos produzidos por elas
mesmas ou por células ao seu redor.
Esses fatores ligam-se aos seus
receptores de membrana.
O que ocasiona uma série de
reações químicas e eventos morfológicos, de modo sucessivo e ordenado dentro de
cada fase do ciclo de divisão celular (G1, S, G2 e mitose).
Essas reações e eventos são
interrompidos durante a transição das fases G1/S e G2/mitose.
Nesses momentos críticos do ciclo
celular – os ‘pontos de checagem’ -, a célula decide se avança para a fase
seguinte.
Ou seja, continuando o processo
de divisão, ou sai do ciclo, iniciando o processo de morte celular por
apoptose.
Esse mecanismo de controle de
falhas e erros na linha de montagem de uma nova célula é essencial.
Nas células cancerígenas ocorrem
anomalias durante o ciclo celular.
A mitose perde o seu controle
crescendo cada vez mais originando um tumor.
Esse crescimento descontrolado
decorre da ativação de proto-oncogenes.
Ou seja, genes normais que se
tornam um oncogene devido a uma mutação ou ao aumento de expressão gênica.
Que estão envolvidos no controle
positivo do ciclo celular.
A ativação pode ser causada por
mutações, deleções (eliminação de trechos) e translocações cromossômicas.
O que acontece quando uma
célula se torna câncer?
Os tecidos que são invadidos vão
perdendo suas funções.
As células cancerosas vão
substituindo as células normais.
E diminuem também os genes de
reparo, revestindo de ‘estado normal’ as células mutadas.
Quando uma célula normal recebe
cópias extras dos oncogenes ativados, haverá estimulação constante dos eventos
bioquímicos da proliferação celular e da transformação celular.
E é isso o que configura o
câncer.
Nesses casos, o que faz as
células crescerem de forma autônoma é a inativação de genes supressores de
tumor.
Com isso, a célula deixa de
checar os erros e falhas que provocariam o bloqueio no ciclo celular ou a morte
por apoptose.
Devemos lembrar que a presença de
alterações genéticas que provocam a ativação e a inativação de fatores que
regulam o ciclo celular e apoptose nem sempre produz o câncer.
Mas aumenta a probabilidade de
que outros defeitos possam acontecer.
Elas têm capacidade de
desprendimento do tumor e invadirem os tecidos vizinhos.
Chegando até a órgãos distantes
do local onde se iniciou o tumor, formando as metástases.